Luís Paulo (5.º A)
Neste espaço do Externato de Santa Joana poderás encontrar diversos materiais relacionados com as Ciências Físicas e Naturais e os teus próprios artigos de pesquisa ou de opinião, sempre que os queiras partilhar.
Nalgum lugar, há algo incrível à espera de ser conhecido.
Carl Sagan
segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
Os animais marinhos - Moluscos
Duarte Duarte (6.ºA)
terça-feira, 1 de dezembro de 2015
Uma das luas de Marte vai esmigalhar-se e dar um anel ao planeta
Marte tem duas luas, Fobos e Deimos. A maior, Fobos, está a aproximar-se lentamente de Marte. Até agora não se sabia se isso a levaria à sua desintegração ou à colisão com o planeta.
Dois investigadores da Universidade da Califórnia em Berkeley, nos Estados Unidos, prevêem que dentro de 20 a 40 milhões de anos, a lua Fobos se despedaçará e os seus fragmentos vão dar origem a um anel. Assim, num futuro longínquo, o planeta vermelho terá como companheiros uma lua e um anel.
No caso de Fobos, à medida que se aproxima de Marte, aumentam as tensões gravíticas a que está sujeito. A atração exercida pela gravidade de um corpo maior provoca “forças de maré” num corpo mais pequeno, fazendo com que se estique e encolha. As forças de maré são as mesmas forças que provocam as marés na Terra e resultam, neste caso, da força da Lua e do Sol sobre a massa oceânica. Quando um corpo é sólido, como Fobos, estas forças causam tensões que resultam em fraturas. Para deduzir o desfecho desta aproximação, a equipa estimou a coesão dos materiais de Fobos, baseando-se em dados geológicos e usando modelos geotécnicos. As rochas e as poeiras resultantes da desintegração da lua continuarão a orbitar Marte e distribuir-se-ão rapidamente em volta do planeta, formando um anel. Se neste processo se formarem fragmentos muito coesos, eles continuarão a aproximar-se de Marte, acabando por colidir com o planeta, originando então mais crateras de impacto na sua superfície.
Tushar Mittal, um dos autores do estudo, explica que é provável que existissem muitas mais luas em redor dos planetas do sistema solar e que elas se tenham desintegrado e formado anéis. Pensa-se mesmo que esta seja a origem dos anéis dos planetas exteriores. “Ao contrário da nossa Lua, que se afasta da Terra alguns centímetros por ano, Fobos está a aproximar-se de Marte alguns centímetros por ano. Por isso, é inevitável que colida ou se desintegre”, refere Benjamim Black, coautor do estudo publicado na última edição da revista Nature Geoscience. “Uma das nossas motivações para estudar Fobos é que nos permite desenvolver ideias sobre os processos sofridos por uma lua à medida que se move em direção a um planeta.”
Atualmente, só se conhece mais uma outra lua do sistema solar que se está a aproximar do seu planeta — Tritão, em órbita de Neptuno.
Dois investigadores da Universidade da Califórnia em Berkeley, nos Estados Unidos, prevêem que dentro de 20 a 40 milhões de anos, a lua Fobos se despedaçará e os seus fragmentos vão dar origem a um anel. Assim, num futuro longínquo, o planeta vermelho terá como companheiros uma lua e um anel.
No caso de Fobos, à medida que se aproxima de Marte, aumentam as tensões gravíticas a que está sujeito. A atração exercida pela gravidade de um corpo maior provoca “forças de maré” num corpo mais pequeno, fazendo com que se estique e encolha. As forças de maré são as mesmas forças que provocam as marés na Terra e resultam, neste caso, da força da Lua e do Sol sobre a massa oceânica. Quando um corpo é sólido, como Fobos, estas forças causam tensões que resultam em fraturas. Para deduzir o desfecho desta aproximação, a equipa estimou a coesão dos materiais de Fobos, baseando-se em dados geológicos e usando modelos geotécnicos. As rochas e as poeiras resultantes da desintegração da lua continuarão a orbitar Marte e distribuir-se-ão rapidamente em volta do planeta, formando um anel. Se neste processo se formarem fragmentos muito coesos, eles continuarão a aproximar-se de Marte, acabando por colidir com o planeta, originando então mais crateras de impacto na sua superfície.
Tushar Mittal, um dos autores do estudo, explica que é provável que existissem muitas mais luas em redor dos planetas do sistema solar e que elas se tenham desintegrado e formado anéis. Pensa-se mesmo que esta seja a origem dos anéis dos planetas exteriores. “Ao contrário da nossa Lua, que se afasta da Terra alguns centímetros por ano, Fobos está a aproximar-se de Marte alguns centímetros por ano. Por isso, é inevitável que colida ou se desintegre”, refere Benjamim Black, coautor do estudo publicado na última edição da revista Nature Geoscience. “Uma das nossas motivações para estudar Fobos é que nos permite desenvolver ideias sobre os processos sofridos por uma lua à medida que se move em direção a um planeta.”
Atualmente, só se conhece mais uma outra lua do sistema solar que se está a aproximar do seu planeta — Tritão, em órbita de Neptuno.
Representação artística do futuro anel de Marte |
Adaptado de: http://www.publico.pt/ciencia/noticia/uma-das-luas-de-marte-vai-esmigalharse-e-dar-um-anel-ao-planeta-1715686
Mariana Rocha (7.º ano)
Subscrever:
Mensagens (Atom)