terça-feira, 7 de março de 2017

Maior reserva de água do mundo

     Na região da Amazónia brasileira existe uma reserva de água subterrânea capaz de abastecer todo o planeta por 250 anos. Chama-se SAGA (Sistema Aquífero Grande Amazónia) e foi descoberta por pesquisadores da Universidade Federal do Pará.
     Enquanto a ciência e a tecnologia não inventam uma maneira menos dispendiosa de disponibilizar essa água para uma vasta região do Brasil, sem poluição nem desperdício, ela abastece apenas as cidades do vale amazónico, como Manaus e Santarém.

 


Duarte Duarte (7.º A)


segunda-feira, 6 de março de 2017

O sistema cardiovascular

     Apresentam-se, de seguida, dois trabalhos sobre o sistema cardiovascular humano, realizados, de forma voluntária e generosamente apresentados nas aulas de Ciências Naturais pelo João Rocha e pelo Tomás Barreiro, do 6.º B. Uma excelente partilha!

Tomás Barreiro (6.º B)

João Rocha (6.º B)

quarta-feira, 1 de março de 2017

Silicose

     É o nome científico de uma doença incurável, sendo que também pode ser designada por pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico - palavra que constitui a maior palavra da língua portuguesa, tendo 46 letras. A doença foi descoberta por Bernardino Ramazzini, em 1705.
     Trata-se de uma forma de pneumoconiose causada pela inalação de finas partículas de sílica cristalina e caracterizada por inflamação e cicatrização em forma de lesões nodulares nos lóbulos superiores do pulmão. Sendo o pó de sílica o elemento principal que constitui a areia, esta doença afeta, frequentemente, mineiros, cortadores de arenito e de granito, operários das fundições, oleiros e todos aqueles cujos trabalhos implicam a utilização de jatos de areia, a construção de túneis e o fabrico de sabões abrasivos, que requerem quantidades elevadas de pó de sílica, por exemplo.


     A silicose é uma condição progressiva, ou seja, os sintomas intensificam-se com o passar do tempo, dependendo sempre da exposição. Entre os sintomas, estão a diminuição da capacidade de respirar, tosse intensa, fraqueza, dores no peito, suores noturnos, perda de peso, febre e, em alguns casos, até cianose.
     Para se diagnosticar, em muitos dos casos, é necessário realizar alguns exames médicos, como, por exemplo, uma radiografia ao tórax, uma broncoscopia (um exame em que se passa um pequeno tubo flexível com uma câmara pela garganta do paciente, permitindo ver o tecido pulmonar, além de fazer uma pequena biópsia) e alguns testes para verificar o funcionamento dos pulmões.
     Como não tem cura, o seu tratamento visa aliviar os sintomas, complicações e evitar infeções respiratórias, daí a administração de medicamentos para a tosse, de antibióticos para infeções respiratórias, de máscaras de oxigénio e, em último recurso, pode-se recorrer ao transplante do pulmão afetado.
     Como prevenção, os trabalhadores devem utilizar máscaras especiais com respiradores e desempenhar as suas funções num local ventilado, por exemplo. Depois de diagnosticada a doença, os pacientes não deverão fumar, para assegurar, acima de tudo, que conseguem sobreviver durante meses ou, até, anos, o que, nos dias de hoje, já é possível.
     São muitas as complicações resultantes da silicose, sendo que é possível surgir a doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), tuberculose, cancro do pulmão, artrite reumatoide, esclerodermia, enfisema e entre outras.


Mariana Rocha (8.º A)