terça-feira, 29 de abril de 2014

Lixo humano no mar europeu


     Garrafas, sacos de plástico e redes de pesca foram alguns dos tipos de lixo humano encontrados no mar profundo da Europa, segundo um estudo recente. O lixo foi encontrado ao longo de todo o Mediterrâneo e costas da Europa, estendendo-se até uma distância de 2.000 quilómetros da costa. Os resíduos são um problema no ambiente marinho por serem confundidos com alimento por alguns animais, podendo causar a sua morte.
     O plástico foi o item de lixo mais comum no fundo marinho, seguido do lixo associado à pesca (redes e linhas). Foram também descobertos vidro, metal, madeira, papel/cartão, roupa, cerâmica e outros materiais não identificados.
     "A maior parte do mar profundo continua inexplorada pelos humanos e esta é a nossa primeira visita a muitos destes locais, pelo que ficámos chocados ao descobrir que o lixo chegara lá primeiro que nós", acrescentou o cientista Christopher Pham. Uma das descobertas mais interessantes, foi terem-se encontrado depósitos de carvão queimado no fundo marinho, largados no mar por navios a vapor desde o final do século XVIII.
     A grande quantidade de lixo que chega ao mar profundo é um assunto de importância mundial. Os resultados deste estudo demonstram a necessidade de ações para prevenir a crescente acumulação de lixo nos ambientes marinhos.

sábado, 12 de abril de 2014

É de peixe mas sabe a carne: investigadores desenvolvem salsicha de pescado

     Uma salsicha de peixe que sabe a carne. Este é o inovador produto desenvolvido por investigadores do Departamento do Mar e dos Recursos Marinhos do Instituto Português do Mar e da Atmosfera. Utilizando a pescada como matéria-prima, em conjugação com um conceito familiar ao mercado alimentar, foi assim desenvolvida a salsicha de pescado, que, apesar de ser confecionada com peixe, mantém as propriedades sensoriais: odor, sabor e textura, de uma típica salsicha Frankfurter. Rogério Mendes, um dos principais impulsionadores do projeto, deu a conhecer um pouco mais sobre este produto, que tem viabilidade para revolucionar o mercado.
     A salsicha de pescado não sabe a peixe, integra a dose diária recomendada de Omega 3 e fibras vegetais e tem ingredientes muito recomendados para as crianças em idade escolar. “Só tenho pena de não ser industrial”, brinca o investigador, que acredita no sucesso do produto e nos benefícios que poderia trazer à saúde pública.

http://negocios.verportugal.net/Publicacoes/Restauracao/E-de-peixe-mas-sabe-a-carne-Investigadores-desenvolvem-salsicha-de-pescado=007482 (adaptado)

Mariana Rocha (5.º B)

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Os cinco animais mais inteligentes do Mundo

Apresento os cinco animais mais inteligentes do Mundo, segundo o site http://animalplanet.discoverybrasil.uol.com.br/os-5-animais-mais-inteligentes-do-planeta/.

1. O porco
Por incrível que pareça, as pesquisas comprovam que as habilidades do porco chegam a superar as dos cães e gatos. Eles entendem como funciona um espelho, por exemplo. Numa experiência realizada há alguns anos, alguns porcos foram treinados para movimentar um cursor com os focinhos, numa tela de vídeo e a distinguir imagens que já tinham visto de outras que estavam a visualizar pela primeira vez. Eles foram melhor sucedidos do que alguns chimpanzés treinados.

2. O polvo
Lembram-se  do polvo Paul, do Aquário Marinho (Sea Life Centre) de Oberhausen, na Alemanha? Aquele que fez sucesso durante o Campeonato do Mundo, na África do Sul, acertando muitos resultados de jogos? Está provado que os polvos são os mais inteligentes animais invertebrados. Testes com labirintos e resolução de problemas provaram que esses octópodes possuem memórias de factos recentes e remotos. Eles conseguem abrir frascos, apertar parafusos, entre outras habilidades. São os únicos invertebrados que são capazes de usar ferramentas.

3. O corvo
O corvo é capaz de imitar o som de algumas palavras, como o papagaio. Como os polvos, são capazes de usar ferramentas simples, armazenar alimentos para o inverno e memorizar experiências para uso em circunstâncias futuras. Um deles foi observado a fazer algumas nozes caírem para uma rua movimentada para serem esmagadas pelos pneus dos automóveis, de modo a que eles pudessem comê-las. Também podem reconhecer pessoas e lembrar-se dos seus rostos durante bastantes anos.

4. Os golfinhos
Estes, com toda certeza, são um dos animais mais inteligentes. Parece até que têm uma linguagem própria e, através dela, comunicam entre si. Cientistas fizeram diversas tentativas para decifrar essa linguagem, mas, até agora, não obtiveram sucesso. Há alguns anos houve pescadores que observaram golfinhos a arrancar pedaços de esponjas do mar, envolvendo os seus narizes com eles, para evitarem escoriações.

5. Os elefantes

Este animal é solidário para com os outros. As fêmeas, quando estão  grávidas, reconhecem e comem certo tipo de erva que induz o parto. Usam ferramentas para diversas finalidades. Por ocasião da morte de um membro do grupo, seguem rigorosos e complicados rituais fúnebres e costumam visitar os “túmulos” dos falecidos.

Mariana Rocha (5.º B)

quarta-feira, 9 de abril de 2014

O castor

     O castor pertence a um género de roedores semi aquáticos, com duas espécies: o C. fiber (castor-europeu) e o C. canadensis (castor-americano). É o segundo maior roedor do mundo, depois da capivara, e o maior do hemisfério norte.
     Estes animais continuam a crescer ao longo das suas vidas. O peso médio dos adultos é de 16 kg, e embora as espécies com mais de 25 kg não sejam comuns, foram encontrados exemplares atingindo 40 kg. As fêmeas chegam a ser tão grandes ou até maiores do que os machos da mesma idade, o que é incomum entre os mamíferos. Geralmente medem aproximadamente 30 cm de altura por 75 cm comprimento (sem contar a cauda, que possui cerca de 25 cm de comprimento por 15 cm de largura).
     Os castores têm as patas traseiras espalmadas, enquanto as dianteiras, cobertas com um pelo mais preto, são semelhantes às mãos humanas, cada uma com cinco dedos bem desenvolvidos. Os dedos das patas traseiras, em contrapartida, estão unidos por uma membrana. Os castores não têm boa visão, mas podem ver debaixo de água, graças a uma terceira pálpebra, lateral e transparente, que cobre os seus pequenos olhos. Além disso, têm bons sentidos da audição, olfato e tato. Enquanto estão submersos fecham as suas narinas e ouvidos para evitar a entrada de água. Graças ao seu sistema respiratório um castor pode ficar debaixo de água até quinze minutos, sem ter que sair para respirar.
     Os castores têm o cérebro liso. No entanto, têm um córtex mais espesso, que faz com que sejam mais inteligentes que os outros animais desta ordem.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Castor (adaptado)

Mariana Rocha (5.º B)