A vacina destina-se a imunizar bebés contra a malária mais grave, causada pelo parasita Plasmodium falciparum, transportado pelo mosquito Anopheles (na foto), e oferece também proteção para a hepatite B. O estudo foi efetuado num grupo de crianças com idade inferior a um ano, com uma amostra total de perto de 15.500 crianças de sete países africanos (Burkina-Faso, Gabão, Gana, Malawi, Moçambique, Quénia e Tanzânia).
A eficácia da vacina baixa ao fim de um ano e, por esse motivo, a EMA sublinha a importância de se usarem outras medidas protetoras, como as redes mosquiteiras tratadas com inseticidas.
Antes da sua difusão, ainda será necessária a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que deverá decidir em outubro se a vacina deve ou não ser aplicada, dada a sua eficácia limitada. A isso há que juntar a decisão das autoridades de saúde dos países onde a vacina vier a ser utilizada. O papel da EMA foi o de avaliar a qualidade, segurança e eficácia da vacina, para ajudar a facilitar o acesso a novos medicamentos a pessoas que vivam fora do espaço da União Europeia.
Adaptado de:
Mariana Rocha (6.º B)