quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Água em Marte

     “Curiosity”, o veículo da NASA que se encontra a explorar a superfície de Marte, descobriu a existência de todos os elementos necessários para que tenha existido vida ao nível microbiológico durante alguns períodos do passado do planeta.
     "Há mais humidade do que esperávamos. Marte não é o planeta seco que pensávamos. Em certas circunstâncias, existe água líquida em Marte", disse Jim Green, diretor de ciência planetária da Nasa, numa conferência de imprensa em Washington, nos Estados Unidos.



     Ainda não foi determinada qual a fonte da água. Os cientistas admitem as hipóteses de vir de gelo existente no interior do planeta, de lençóis de água salgada ou de ser o resultado da condensação na atmosfera marciana.
     “Estou mais inclinado para a ideia de que vem da atmosfera, apanhada por sais deliquescentes (absorvem a humidade do ar e depois se liquefazem), tais como o perclorato e o cloro”, disse Alfred McEwen, um dos responsáveis pela investigação.
Os cientistas desenvolveram uma nova técnica para analisarem os mapas da superfície marciana obtidos pela nave da NASA de reconhecimento da órbita de Marte. As marcas escuras que vemos na superfície do planeta foram analisadas pelos investigadores e tudo aponta para que tenham sido criadas por água salgada.
      A NASA procurará levar mais longe as investigações em torna da existência de água e de vida em Marte. Para tal, tenciona enviar uma missão com seres humanos até ao planeta vermelho. “Enviaremos, num futuro muito próximo, cientistas para lá”, disse Jim Green. Ao longo dos próximos três anos, três naves espaciais vão seguir para Marte. A NASA planeia a sua primeira viagem tripulada a Marte em 2030 e conta ter especialistas a viver no planeta durante seis meses.


Mariana Rocha (7.º ano)

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Golfinhos cor-de-rosa

Boto cor-de-rosa do rio Amazonas


Adaptado de http://wwf.panda.org/what_we_do/endangered_species/cetaceans/about/river_dolphins/pink_river_dolphin/

Sobre um golfinho cor-de-rosa de outra espécie (golfinho nariz-de-garrafa), uma notícia recentemente publicada:

Golfinho cor-de-rosa avistado nos EUA

Um raro exemplar de golfinho albino cor-de-rosa foi avistado no lago Calcasieu, no estado do Louisiana, EUA, e tornou-se a estrela das redes sociais.

"Pinky", como foi batizada pela população, foi avistada pela primeira vez em 2007 e é um dos ex-líbris entre a comunidade de pescadores daquela região. Vista várias vezes ao longo dos verões, conseguir cruzar-se com ela tornou-se numa pequena recompensa para quem passa horas a fio na água. Este verão, multiplicaram-se os encontros.
Erick Rue, do Calcasieu Charter Service, contou à revista "Newsweek" que o primeiro avistamento, ainda "Pinky" era bebé, aconteceu em 2007. "Vinha em direção à costa e a água estava mesmo muito calma. Vi um grupo de golfinhos e algo me pareceu diferente num deles. Esperei. Quando voltaram à superfície, um era cor-de-rosa! Era maravilhoso", lembrou Rue, que ao longo dos anos conseguiu tirar centenas de imagens.
Apesar de não ser caso único entre os golfinhos, existem muito poucos exemplares de golfinhos rosas no mundo. "Pinky" será albina, segundo a teoria que prevalece na região, já que os golfinhos albinos não são brancos, mas ganham uma pigmentação cor-de-rosa.
"Cem por cento rosa", exclama Rue, que recusa a teoria de que"Pinky" seja um exemplar do golfinho do Amazonas, que é naturalmente cor-de-rosa. "Sei que existem golfinhos no Amazonas, mas são um pouco feios e manchados. Este é mesmo de um rosa suave de uma ponta à outra".
A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOOA) dos EUA têm registo de apenas mais dois casos semelhantes no Golfo do México, um avistado pela primeira vez em 1994 e outro em 2003.

Rita São Bento (6.º ano)