segunda-feira, 7 de março de 2016

Animais Extintos

Apresento aqui alguns exemplos de  espécies de animais já extintas, que nunca mais poderão voltar a existir por causa de diversos fatores.

Dodó (Raphus cucullatus)
Com um nome divertido, o dodó, uma ave não voadora, com cerca de um metro de altura, das Ilhas Maurícias,  extinguiu-se no séc. XVII. A caça por humanos e seus animais domésticos e a invasão de outras espécies colaboraram para o desaparecimento desta espécie. Os marinheiros apenas tinham de se aproximar para os apanhar, pois estes não fugiam do ser humano.

Mamute (Mammuthus)
Parentes maiores e mais peludos dos elefantes, os mamutes extinguiram-se por volta do ano 1700 a.C., mas já quase tinham desaparecido no final da última glaciação (10.000 a.C.). As alterações climáticas  que ocorreram no planeta no final da Era Glaciar e a caça praticada pelo homem da pré-história  terão sido as causas da sua extinção.

Dudongo-de-steller  (Hydrodamalis gigas)
Também conhecido por vaca-marinha-de-steller, o Dudongo-de-steller foi uma espécie de mamífero marinho que se extinguiu no final do séc. XVIII. Era um animal herbívoro, media até 8 metros de comprimento e pesava entre 5 a 11 toneladas.
As causas da sua extinção foram a pesca excessiva pela procura da sua carne, que se assemelhava à da vaca, pele e gordura.A caça excessiva também tinha como alvos as lontras marinhas que se alimentavam, entre outras coisas, de ouriços do mar. Com os seus predadores em declínio, a população de ouriços explodiu e, como se alimentavam da mesma vegetação marinha, tornaram-se competidores do dugongo-de-steller.

Quagga (Equus quagga)
Ao contrário das zebras, estes animais apresentavam listas apenas na metade anterior do corpo. A  sua extinção em 1883 deveu-se à caça massiva pelo ser humano, que procurava a sua carne e pele. O facto de se alimentarem das pastagens do gado foi também um fator que levou ao seu extermínio.

Megalodonte (Carcharodon megalodon)
Também conhecido por tubarão branco-gigante  viveu entre há 20 e 16 milhões de anos atrás no Oceano Pacifico. Tinha  entre 15 e 20 metros, e um peso que podia chegar às 50 toneladas. Extinguiram-se quando os mares polares se tornaram demasiado frios para a sobrevivência dos tubarões, permitindo que as baleias, que eram o seu alimento, pudessem estar a salvo deles durante o verão.

Tigre-da-tasmânia (Thylacinus cynocephalus)
O tilacino ficou conhecido por ser o maior marsupial carnívoro dos últimos tempos. Acredita-se que este animal – que é nativo da Austrália e da Papua Nova Guiné – tenha entrado em extinção no século XX. Pela sua pelagem listada nas costas, o tilacino também é conhecido por tigre-da-tasmânia ou lobo-da-tasmânia. A caça por recompensa foi o fator determinante no desaparecimento desta espécie, mas outros aspetos também contribuíram, como doenças, a introdução de cães e a invasão do Homem no seu habitat.

Alce-gigante (Megaloceros)
O alce-gigante – também chamado de alce-irlandês – é o maior cervo que já passou pela Terra. Como o próprio nome já diz, impressionava pelas suas imensas proporções. As discussões acerca dos motivos que levaram o mamífero à extinção têm como foco as hastes do animal e não o seu tamanho avantajado. Então, assim como aconteceu com muitos outros animais desta lista, a caça realizada pelos humanos foi um fator determinante para o desaparecimento da espécie.

Auroque (Bos primigenius)
Um dos animais extintos mais famosos da Europa, os auroques são um tipo de bovino bem maior do que o que conhecemos hoje. A caça desses animais era restrita somente aos nobres e seus empregados, mas, conforme o número de auroques foi diminuindo, a corte impediu a prática, sendo ainda necessário que fiscais de caça garantissem pasto e segurança para os bovinos. Quem fosse apanhado a  invadir as áreas dos animais podia até mesmo ser punido com a morte. O último exemplar da espécie morreu em 1627 na Polónia.

Leão-das-cavernas (Panthera leo spelaea)
O leão-das-cavernas – também conhecido como leão-europeu – é uma subespécie extinta que chegou ao nosso conhecimento através de fósseis e de uma grande variedade de arte pré-histórica. Esta subespécie representava um dos maiores leões de que se tem notícia. Em geral, estima-se que a subespécie tenha sido 5% a 10% maior do que os leões que conhecemos hoje. Tudo indica que eles foram extintos há cerca de 10 mil anos atrás, durante o último período glaciar (Idade do Gelo). Porém, existem indícios de que eles existiram recentemente até há 2 mil anos atrás, na região dos Balcãs, na Europa.

Pelas espécies de animais já extintas não podemos fazer mais nada senão recordá-las, mas pelas que estão agora em perigo podemos fazer tudo.

Adaptado de:
https://pt.wikipedia.org
 http://www.megacurioso.com.br

Guilherme Pereira (5.º B)


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