quinta-feira, 30 de junho de 2016

O aquecimento global e as suas consequências na biosfera

     O aquecimento global é o aumento gradual da temperatura média dos oceanos e da atmosfera da Terra, causado pelas emissões de gases que intensificam o efeito de estufa (processo físico que ocorre quando uma parte da radiação infravermelha é emitida pela superfície terrestre e absorvida por determinados gases presentes na atmosfera) ou por ações humanas, como a queima de combustíveis fósseis e o desflorestamento. Estas causas são consequências do crescimento demográfico e económico, do uso de tecnologias e de fontes de energia altamente poluentes e de um estilo de vida insustentável.
     Desde há muito tempo que o aquecimento global tem vindo a ser discutido em todas as esferas da sociedade, já que é um assunto de importância vital para a sobrevivência da nossa espécie e de milhares de outras que habitam o planeta, como o urso-polar. Justamente para alertar sobre o degelo provocado pelas mudanças climáticas, que até poderão levar à extinção desta espécie, a fotógrafa alemã Kerstin Langenberger divulgou uma fotografia chocante: uma ursa-polar desnutrida, encontrada numa região do Polo Norte, mais precisamente em Svalbard, na Noruega.

“Tenho visto ursos mortos e alguns morrendo de fome. Vi ursos à procura de comida, ursos tentando caçar renas, comer ovos de pássaros, musgos e algas. Muitas vezes vi ursas terrivelmente finas, e eram todas do sexo feminino…”, afirmou a profissional.

     Porém, os ursos-polares não são os únicos que são vítimas do aquecimento global nas mais variadas regiões do nosso planeta. Exemplo deste facto são os papagaios-do-mar.  Há alguns anos, estas aves foram alvos de caçadores. Atualmente, apesar de este problema ter diminuído, estes animais são ameaçados pela poluição e pela falta de alimentos, já que a pesca predatória nas regiões em que eles vivem é cada vez mais comum.


     A ausência alimentícia é agravada, ainda, pelo aquecimento global. Isto deve-se ao facto da crise climática vivida e enfrentada pelo mundo conduzir a um aumento do nível das águas marinhas à medida que o gelo derrete e ao aumento da temperatura média dos oceanos, afastando da costa os animais que servem de alimento a estes.
Adaptado de: 

Mariana Rocha (7.º ano)

sexta-feira, 17 de junho de 2016

A flor


Ana Rita Queijo (6.º A)

Poluição do ar exterior

Bárbara Borges, Duarte Duarte, Leonardo Moreira e Maria Teresa (6.º A)

terça-feira, 14 de junho de 2016

A microbiologia

     A microbiologia é a área a científica que estuda os microrganismos (micróbios). Com ela podemos descobrir vários tipos de seres microscópicos (invisíveis a olho nu).
     Sabe-se que existem microrganismos patogénicos (microrganismos causadores de doenças) e microrganismos não patogénicos (não causam doenças). Para além disso conhecem-se alguns tipos de micróbios como vírus, bactérias, protozoários e fungos.


Os Vírus


     São visíveis apenas ao microscópio eletrónico porque são os micróbios mais pequenos que existem. Não são considerados seres vivos porque necessitam de invadir um outro organismo para sobreviverem e se multiplicarem (reproduzirem).

As bactérias 


     Microrganismos unicelulares pertencentes ao reino Monera. As suas células são estruturas mais simplificadas do que as dos restantes seres vivos.

Os protozoários 


     Seres microscópicos que pertencem ao reino Protista e que habitam principalmente em ambientes aquáticos ou podem ser parasitas num outro organismo.

Os Fungos


     Organismos que pertencem ao reino Fungi e que podem ser vistos a olho nu. Estes podem ser uni ou pluricelulares e pertencem a ele, entre outros, os bolores e as leveduras.


     Só foi possível descobrir todos estes tipos de micróbios com a descoberta do microscópio. Assim concluímos que o microscópio foi um equipamento muito útil à microbiologia.

Os microrganismos patogénicos

    

     Nos seres humanos estes microrganismos podem causar doenças como por exemplo o sarampo, a pneumonia, o pé de atleta, o paludismo…
Exemplos de doenças:

Microrganismos benéficos 


     Há microrganismos que nos ajudam, trazendo alguma vantagem para o funcionamento do nosso organismo ou permitindo-nos obter alguns produtos úteis. Exemplos:
As leveduras ajudam no fabrico do pão, do vinho, da cerveja e do vinagre .
Existem bactérias que coagulam o leite criando os seus derivados.
Há micróbios que ajudam à digestão.
Com certos microrganismos é possível criar medicamentos.
A decomposição do plâncton origina o petróleo útil para a produção de energia.
A decomposição de microrganismos sobre a matéria orgânica transforma esta em matéria mineral.
Etc.

Bárbara Borges (6.º A)

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Passadiços do Paiva


Duarte Duarte (6.º A)

Ampulex compressa

     A Ampulex compressa (também conhecida como vespa-jóia e vespa-esmeralda) é uma espécie de vespa de coloração verde-esmeralda. Estas vespas são conhecidas por serem parasitoides de hábitos solitários (isto é, que, ao contrário de alguns outros animais, não formam grupos entre si) que injetam diretamente no sistema nervoso central das suas presas um veneno capaz de paralisar temporariamente as suas patas dianteiras.
     Algumas vespas utilizam outros animais como depósito dos ovos que contêm as suas larvas. Cada espécie de vespa parasita uma espécie animal diferente e, frequentemente, usam aranhas. No caso da vespa-jóia, escolheu a barata comum  (Periplaneta americana) como sua hospedeira preferida, ou seja, estas vespas são exterminadoras, sobretudo de baratas, que transformam em “zombies” antes de as utilizar como alimento para as suas larvas.
     Primeiro, a vespa-jóia escolhe um alvo. Depois, dá-lhe uma ferroada no tórax para a paralisar. Quando a barata para de se debater, a vespa morde-a numa região próxima da cabeça, atingindo o cérebro da futura hospedeira dos seus ovos.  O veneno causa um bloqueio parcial das funções da dopamina. Sem conseguir reagir, a barata permanece no mesmo lugar, enquanto a vespa vai à procura de um buraco. De seguida, corta as antenas do outro inseto para beber um pouco de hemolinfa - substância vulgarmente chamada de sangue dos insetos - e renovar as energias.
     Conduz, ainda, a sua presa para a toca. Lá, coloca um ovo, fecha a entrada e vai-se embora, para nunca mais voltar. Quando a larva nasce, começa a consumir a sua hospedeira viva, deixando os órgãos vitais para último, a fim de garantir refeições mais duradouras. Quando a vespa-jóia está formada, sai diretamente pelo abdómen do inseto.


Adaptado de:    

Mariana Rocha (7.º A)


quinta-feira, 9 de junho de 2016

Restam três rinocerontes brancos

     Mais uma espécie em vias de extinção. Restam três exemplares de rinocerontes-brancos, duas fêmeas e um macho, todos de idade avançada. Vivem vigiados numa reserva ambiental em Ol Pejeta, no Quénia.
     Subsistiam quatro exemplares, mas um morreu em novembro de 2015. Era uma fêmea, chamada Nola. Tinha 41 anos. Estava num jardim zoológico em San Diego, nos Estados Unidos.
No seu habitat em África, os rinocerontes-brancos foram caçados até 2008, por causa do alto valor do seu chifre nos mercados da península arábica e do Leste Asiático.



Duarte Duarte (6.º A)