segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Cimeira do Clima em Paris

     Le Bourget, 14 quilómetros a norte de Paris, é o palco da XXI conferência do clima, que começa hoje e termina no dia 11 de dezembro. Todos os anos acontece esta reunião, mas neste ano as expectativas estão mais elevadas, pois espera-se que os líderes dos países das Nações Unidas se entendam quanto a um novo acordo em questões climáticas, uma vez que os prazos previstos no acordo anterior, o Protocolo de Quioto, já foram ultrapassados.
     Segundo a organização, 40 mil delegados e 147 líderes mundiais, entre os quais Barack Obama (presidente dos Estados Unidos da América) e Xi Jinping (presidente da China), participam hoje na abertura das negociações. António Costa, novo primeiro-ministro português, também estará presente na COP 21.
     O objetivo da encontro é definir alguns compromissos entre os responsáveis pelos diversos países, no sentido de diminuir a emissão de gases poluentes, para diminuir os efeitos do aquecimento global no planeta.
     A imagem abaixo representa os principais países emissores de gases com efeito de estufa e as propostas apresentadas por estes.

 
     Portugal tem tentado reduzir a emissão destes poluentes encontrando alternativas para algumas atividades mais prejudiciais ao ambiente, nomeadamente apostando em energias renováveis para a produção de energia, a atividade mais poluente de todas (ver imagem seguinte).



quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Segundo país nuclear em África

     O Gana, país da África Ocidental, será o segundo país do continente a produzir energia nuclear. Junta-se à África do Sul. Esta aspiração remonta já à década de 1960. A primeira central nuclear será construída até 2020 e prevê-se que esteja em funcionamento em 2025.
     Numa altura em que muitos países estão a fechar centrais nucleares (ver este link) e a procurar outras formas de produção de energia mais amigas do ambiente, esta é uma notícia pouco animadora, uma vez que as centrais nucleares podem trazer muitos riscos, tanto para o planeta, como para as populações humanas, como se viu aquando do desastre em Fukushima, no Japão (que podemos relembrar aqui).

Localização do Gana (Fonte: Wikipedia)

Central nuclear em França (Fonte: https://uranium235thermodynamics.wordpress.com/)














Duarte Duarte (6.ºA)

Adaptado de:

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Asteroide gigantesco próximo da Terra

     O grande asteroide 2015 TB145, apelidado de "Spooky" ou "Assustador” esteve muito próximo do nosso planeta no passado dia 31 de outubro de 2015. Este fez a sua máxima aproximação com a Terra a uma distância segura, a cerca de 0,0147 UA (praticamente a mesma distância da Terra à Lua). Apesar de ter sido considerado como "potencialmente perigoso”, não houve qualquer tipo de risco de impacto.
     Coincidentemente, este fenómeno aconteceu no famoso Dia Das Bruxas, o que fez com que ficasse conhecido como o Asteroide do Dia das Bruxas. Trata-se apenas de uma coincidência, como já referido anteriormente, e não há qualquer relação com o famoso feriado norte-americano.



Mariana Rocha (7.º ano)

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Uma bebé, duas cabeças

     Uma criança do sexo feminino nasceu, na quarta-feira passada à noite, com duas cabeças, num hospital do Bangladesh, encontrando-se na unidade de cuidados intensivos com dificuldades respiratórias.
     A criança nasceu num hospital de Brahmanbaria, 120 quilómetros a leste de Daca, tendo sido transferida, de imediato, para o maior hospital da capital do Bangladesh.
     Abu Kawsar, diretor do Standard Hospital of Total Care, em Daca, diz que os testes iniciais dão conta de que a bebé tem apenas um conjunto de órgãos vitais. “À exceção de duas cabeças, a bebé tem tudo o resto normal”, afirma.
     “Quando vi a minha bebé fiquei sem saber o que pensar. Ela nasceu com duas cabeças perfeitamente desenvolvidas. Está a comer pelas duas bocas e a respirar pelos dois narizes”, disse à France Presse o pai, Jamal Mia, dando graças por a mulher e a filha estarem vivas.
     Entretanto, milhares de pessoas estão a acorrer ao Hospital de Brahmanbaria desde o anúncio do nascimento de um “bebé milagroso". “A cidade inteira está a deslocar-se ao hospital e até há pessoas que vêm de outras localidades nos arredores", acrescenta Abu Kawsar, salientando que foi “importante” a bebé ter sido transferida para outro hospital, pois “seria certamente difícil controlar” a multidão.
     A última vez que o Bangladesh assistiu ao nascimento de uma criança com duas cabeças foi em 2008. Poucos dias após o nascimento, a criança viria, porém, a morrer, o que também poderá acontecer com esta recém-nascida.


Mariana Rocha (7.º ano)

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

O aparelho digestivo


Duarte Duarte (6.º ano)

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

O problema das carne vermelhas

     Cientistas da Universidade de Leeds, na Grã-Bretanha, mostram que o consumo de carne vermelha pode aumentar significativamente o risco de cancro de mama em mulheres que já passaram da menopausa.
     Citando ainda pesquisas britâncias, um estudo realizado pela Open University, publicado numa edição do início de 2006 da revista científica Cancer Research, mostra que uma dieta rica em carne vermelha tem maior probabilidade de causar cancro, porque o alimento danificaria o DNA, sendo que estudos anteriores tinham estabelecido a ligação entre o cancro do intestino e a ingestão de grandes quantidades de carne vermelha.
     Todavia, com um consumo moderado e sadio de carne vermelha, pode-se manter uma vida saudável.


José Alexandre Pires (6.º ano)

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Há 300 milhões de anos já existiam animais que regeneravam membros

     Uma equipa de cientistas identificou a regeneração de membros em fósseis de animais com quase 300 milhões de anos, segundo um estudo publicado na revista Nature. Para os cientistas, poderá restar um vestígio deste mecanismo molecular de regeneração no ADN de todos os tetrápodes, o grupo de animais onde estão os anfíbios, répteis, aves e mamíferos.
     Os humanos conseguem reconstruir o fígado se ele for parcialmente destruído. Para isso, há multiplicação das células e uma organização precisa dos vários tecidos que compõem aquele órgão. Mesmo assim, o novo fígado não recupera a antiga forma, algo que é fundamental na regeneração de um membro: um braço depende da sua forma para ser um braço. E, uma vez perdidos um braço ou uma perna ficam perdidos para sempre. É uma obra complexa.
     Mas a natureza está aí para mostrar alternativas: as lagartixas perdem facilmente a cauda quando são apanhadas por um predador. E volta a crescer, não uma cauda, mas uma pseudo-cauda: continua a cumprir uma função de equilíbrio, mas a arquitetura interna é diferente, pois, em vez de haver uma coluna vertebral, forma-se cartilagem. A verdadeira capacidade de regeneração cabe às salamandras e aos tritões: os únicos tetrápodes que voltam a reconstruir uma cauda ou uma pata com todos os tecidos internos.
     O novo trabalho publicado na Nature contradiz esta perspetiva. A equipa de investigadores do Instituto para a Evolução e para a Ciência da Biodiversidade de Leibniz, na Alemanha, foi estudar fósseis de tetrápodes que viveram há cerca de 300 milhões de anos, 80 milhões de anos antes de as salamandras surgirem no registo fóssil. “Os fósseis usados no nosso estudo representam membros de diferentes grupos de anfíbios da era Paleozoica”, afirma Nadia Fröbisch, uma das autoras do trabalho.
     A equipa estudou espécies de Temnospondyli, entre as quais está um antepassado antigo das salamandras, e espécies de Lepospondyli, um grupo que está mais próximo dos amniotas – os tetrápodes completamente terrestres, que deram origem aos répteis, aos mamíferos e às aves.
     Os cientistas notaram marcas de regeneração ao compararem a pata traseira esquerda com a pata traseira direita. “Num dos lados, os ossos dos membros estão bem diferenciados e ossificados de acordo com o estado de desenvolvimento de todo o fóssil, mas do outro lado só os ossos da perna junto ao tronco estão bem desenvolvidos, enquanto os ossos mais distantes se encontram mais imaturos, indicando que estão em regeneração”, acrescenta a cientista.

          
           Exemplo de Amniota - Tartaruga
Fóssil de anfíbio do grupo Temnospondyli

Mariana Rocha (7.º ano)

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Nível do mar sobe há 150 anos

     Um grupo de cientistas analisou as oscilações do nível do mar nos últimos 35 mil anos com base nas mudanças no volume de gelo na terra. E concluiu que, nos últimos 150 anos, o nível da água subiu vários milímetros por ano.
     Por sua vez, o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) – composto por 90 especialistas – prevê que, até 2100, o nível do mar aumente 40 ou 60 centímetros, e um metro até 2300.

Duarte Duarte (6.º ano)