Duarte Duarte (7.º A)
Neste espaço do Externato de Santa Joana poderás encontrar diversos materiais relacionados com as Ciências Físicas e Naturais e os teus próprios artigos de pesquisa ou de opinião, sempre que os queiras partilhar.
Nalgum lugar, há algo incrível à espera de ser conhecido.
Carl Sagan
segunda-feira, 29 de maio de 2017
terça-feira, 9 de maio de 2017
segunda-feira, 8 de maio de 2017
Artigos sobre espécies em perigo de extinção
Os alunos do 8.º ano foram desafiados a escrever um artigo sobre uma espécie em perigo, de qualquer parte do mundo, apresentando a espécie, as razões da sua situação de iminente desaparecimento, bem como medidas que estejam a ser tomadas para o evitar. Apresenta-se uma pasta onde os trabalhos enviados poderão ser consultados.
sexta-feira, 5 de maio de 2017
Espécies de peixe em perigo são reintroduzidas em Sintra e Monchique
Sessenta escalos do Sul e quinhentas bogas do Sudoeste foram libertados nos seus habitats naturais em Sintra e em Monchique, respetivamente. Estes peixes de água doce estão em perigo de extinção devido à redução das populações no meio natural, provocada por vários fatores, entre eles o facto de estarem “expostas à seca grave, (ficando reduzidas a poças de água), a muita poluição, a espécies americanas invasoras mais agressivas que comem as que estão cá e pela ação humana, que, bem intencionada, ao limpar as ribeiras, destrói a vegetação das margens onde as espécies mais pequenas se escondem para se abrigar das maiores”, explica Fátima Gil, do Aquário do Vasco da Gama.
Os escalos e as bogas são criados em cativeiro para, segundo a mesma especialista, “manter o stock das espécies” e “voltar a repovoar” quando estas estiverem extintas, como é o caso atual. Estas espécies são descendentes de exemplares capturados nos rios onde vão ser lançados de forma a “não introduzir alterações genéticas”.
Deste modo, o Aquário Vasco da Gama reintroduziu-as, numa altura em que estão reunidas “as condições favoráveis, porque há água e as espécies estão na altura da desova”, afirma Fátima Gil.
Os escalos e as bogas são criados em cativeiro para, segundo a mesma especialista, “manter o stock das espécies” e “voltar a repovoar” quando estas estiverem extintas, como é o caso atual. Estas espécies são descendentes de exemplares capturados nos rios onde vão ser lançados de forma a “não introduzir alterações genéticas”.
Deste modo, o Aquário Vasco da Gama reintroduziu-as, numa altura em que estão reunidas “as condições favoráveis, porque há água e as espécies estão na altura da desova”, afirma Fátima Gil.
Mariana Rocha (8.º A)
terça-feira, 2 de maio de 2017
Esta lagarta acha que os sacos de plástico são muito saborosos
Uma equipa de cientistas descobriu que a espécie Galleria mellonella, também conhecida por traça-da-cera, cujas lagartas normalmente se deliciam com o mel e a cera das abelhas, também se alimentam de plástico. E quando dizemos plástico, referimo-nos a polietileno, um dos materiais plásticos mais resistentes e que estão na composição dos sacos de plástico das compras. Ou seja, estas lagartas podem ajudar a combater a poluição de plástico no planeta.
Só se é lagarta uma vez na vida de um inseto lepidóptero. No caso da Galleria mellonella, que se encontra por toda a Europa (incluindo Portugal), apenas é lagarta durante seis a sete semanas e cresce a uma temperatura de 28 a 34 graus Celsius. Durante esse tempo, esta lagarta produz seda e faz o seu casulo. Para isso, tem de comer muito.
Federica Bertocchini é apicultora nas horas vagas. Em 2012, quando estava a limpar as colmeias que tem em casa, reparou que algumas lagartas da traça-da-cera que tinha guardado tinham comido o saco de plástico onde estavam. Esse foi então o ponto de partida para a sua investigação, uma vez que quis perceber por que é que estas lagartas se satisfaziam com o plástico dada a sua resistência e o facto de ser difícil de degradar - ao todo, um saco de plástico demora quase 100 anos a decompor-se completamente e os mais resistentes levam cerca de 400 anos.
O anúncio da nova refeição das lagartas da traça-da-cera pode vir a ser uma boa notícia para o ambiente. O polietileno representa cerca de 92% da produção de plástico e 40% do material dos sacos de plástico. Todos os anos são produzidos cerca de 80 milhões de toneladas de polietileno no mundo. Estima-se ainda que todos os anos cada pessoa use mais de 230 sacos de plástico, o que corresponde a mais de 100000 toneladas deste tipo de plástico. “Encontrámos um mecanismo capaz de biodegradar o polietileno”, sublinha a apicultora.
Quanto ao futuro destas lagartas, depois de saciadas por mel ou plástico (e combaterem a poluição), é o mesmo de todas as outras: transformam-se em traças esvoaçantes.
Mariana Rocha (8.ºA)
Só se é lagarta uma vez na vida de um inseto lepidóptero. No caso da Galleria mellonella, que se encontra por toda a Europa (incluindo Portugal), apenas é lagarta durante seis a sete semanas e cresce a uma temperatura de 28 a 34 graus Celsius. Durante esse tempo, esta lagarta produz seda e faz o seu casulo. Para isso, tem de comer muito.
Federica Bertocchini é apicultora nas horas vagas. Em 2012, quando estava a limpar as colmeias que tem em casa, reparou que algumas lagartas da traça-da-cera que tinha guardado tinham comido o saco de plástico onde estavam. Esse foi então o ponto de partida para a sua investigação, uma vez que quis perceber por que é que estas lagartas se satisfaziam com o plástico dada a sua resistência e o facto de ser difícil de degradar - ao todo, um saco de plástico demora quase 100 anos a decompor-se completamente e os mais resistentes levam cerca de 400 anos.
O anúncio da nova refeição das lagartas da traça-da-cera pode vir a ser uma boa notícia para o ambiente. O polietileno representa cerca de 92% da produção de plástico e 40% do material dos sacos de plástico. Todos os anos são produzidos cerca de 80 milhões de toneladas de polietileno no mundo. Estima-se ainda que todos os anos cada pessoa use mais de 230 sacos de plástico, o que corresponde a mais de 100000 toneladas deste tipo de plástico. “Encontrámos um mecanismo capaz de biodegradar o polietileno”, sublinha a apicultora.
Quanto ao futuro destas lagartas, depois de saciadas por mel ou plástico (e combaterem a poluição), é o mesmo de todas as outras: transformam-se em traças esvoaçantes.
Mariana Rocha (8.ºA)
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