Assim como nós humanos, por vezes os cães e os gatos também precisam de transfusões de sangue.
Não existem perigos relevantes para o animal dador, uma vez que o processo da doação de sangue é feito de forma cautelosa para não ferir o animal. Apenas é cortado um pouco de pelo na região do pescoço onde é efetuada a colheita, sendo retirado somente uma pequena porção.
Quanto à seleção dos animais dadores: Antes de cada doação, o histórico do doador deve ser averiguado, o animal deve ser submetido a um exame físico e a testes de controlo laboratoriais. O animal não deve estar sob qualquer tratamento, não deve ter histórico de doenças graves ou contacto com parasitas ou vetores de doenças, não devendo ter recebido nenhuma transfusão sanguínea.
O doador canino ideal deve ter entre 1 a 8 anos de idade, pesar acima de 28 kg, ter comportamentos meigos, de forma a não ficar enraivecido com a recolha e ser vacinado anualmente contra doenças infeciosas. A maior parte dos cães não requer sedação ou anestesia. Na maior parte dos bancos de sangue, o intervalo entre doações para cães é de 2 a 3 meses.
O doador felino ideal deve ter idade entre 2 a 8 anos. Os machos são mais procurados por serem maiores. O animal deve ser vacinado anualmente contra doenças infeciosas, tal como os cães. A maior parte dos gatos geralmente é sedada ou anestesiada para a doação de sangue, portanto o comportamento do doador não é tão importante neste caso, mas, um temperamento dócil facilita o trabalho. Os felinos doadores podem doar a cada 2 a 3 semanas se a análise estiver normal. Porém, nestes casos, a dieta do animal deve ser suplementada com ferro.
Quanto mais doadores, maior a variedade de sangue existente e mais animais podem ser salvos!
Adaptado de:
Mariana Rocha (7.º ano)
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