sexta-feira, 15 de abril de 2016

Psila Africana

     A psila africana dos citrinos (Trioza erytreae) é um inseto que ataca citrinos, principalmente limoeiros e limeiras, e outros hospedeiros como a laranjeira doce e azeda, a tangerineira, a toranjeira e o cunquates, provocando estragos muito graves nas plantas atingidas. A sua presença, no espaço da União Europeia, era até agora conhecida apenas na ilha da Madeira e nas Canárias.


     Este inseto utiliza as árvores para se alimentar e reproduzir, podendo transmitir-lhes uma bactéria muito destrutiva (Candidatus liberibacter africanus), que conduz à perda de produção, ao enfraquecimento progressivo e à morte da árvore. A esta doença dá-se o nome de citrus greening (algo como "enverdecimento dos citrinos") ou Huanglongbing, que deixa as folhas amareladas com manchas irregulares. Ocorrem também malformações nos frutos e a árvore necessita de ser arrancada pela raiz para não contaminar o pomar inteiro, devido à injeção de toxinas.

                                            

     A dispersão natural da psila africana dos citrinos não vai para além de 1,5 km de distância. No entanto, a plantação de árvores infestadas possibilita a transmissão da praga e da doença a longas distâncias.
Adaptado de: 

Mariana Rocha (7.º ano)

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Tetraplégico recupera movimentos com a ajuda da tecnologia

     Esta notícia foi publicada esta semana na versão online de uma revista científica, a Nature.
     Fala-nos de Ian, que aos 19 anos teve um acidente e ficou tetraplégico (paralisado do pescoço para baixo).
     Uma equipa de cientistas desenvolveu uma tecnologia que permite que Ian consiga fazer alguns movimentos apenas por pensar neles. Um implante introduzido no seu cérebro envia mensagens para um computador, que os descodifica e transmite a ordem aos seus músculos (por exemplo, abrir a mão/fechar a mão).
     Ainda há um caminho longo por percorrer, mas pensa-se que esta técnica poderá ajudar milhões de pessoas por todo o mundo, não só com lesões do mesmo género, mas também com outras doenças, como Parkinson.
     Excelente trabalho!



quarta-feira, 13 de abril de 2016

Como é que os astronautas se alimentam no espaço

     Antes de partirem para uma viagem espacial, os astronautas precisam de abastecer a nave com alimentos especialmente preparados e embalados para o consumo fora da Terra.
Grosso modo, esses “petiscos” precisam de durar bastante tempo sem refrigeração e, principalmente, de serem fáceis de preparar. Afinal, além do ambiente de microgravidade (força de gravidade muito inferior à da Terra) impor certas dificuldades em tarefas simples e rotineiras, os astronautas também precisam de aproveitar ao máximo o tempo em órbita para executarem os seus trabalhos.
     
Bandeja usada pelos astronautas da estação Skylab (Fonte: NASA) 
Refeição da Tripulação da Estação Espacial Internacional (Fonte: NASA)

     John Glenn, o primeiro norte-americano a ir ao espaço (1962), tinha como parte da sua missão alimentar-se num ambiente de microgravidade. O teste foi feito para avaliar se havia alguma dificuldade no processo de deglutir o bolo alimentar. Felizmente, Glenn provou ser perfeitamente possível comer no espaço. Aliás, uma das bebidas consumidas por ele enquanto estava em órbita está ao alcance de todos nós: sumo Tang.


Ani Soghmahian (5.º B)

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Doenças Cérebro-Cardiovasculares no topo das causas de morte em Portugal

     Pela primeira vez em Portugal, o peso relativo das doenças do aparelho circulatório na mortalidade total situou-se abaixo dos 30%, revela o relatório “Portugal – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números 2015”  apresentado pela Direção-Geral da Saúde.
     De uma forma global, assistiu-se a uma melhoria de todos os indicadores sobre doenças cérebro-cardiovasculares, como resultado de uma ação combinada das medidas preventivas adotadas e da organização dos serviços de saúde. Porém, as doenças cardiovasculares mantêm-se como a principal causa de morte em Portugal, o que as leva a manterem-se no topo das prioridades no que se refere ao planeamento da saúde.
     Em 2014, só o acidente vascular cerebral isquémico (que é um derrame cerebral causado pela falta de sangue numa certa área do cérebro, devido à obstrução de uma artéria) representou cerca de 20 mil episódios e 250 mil dias de internamento. Contudo, em comparação com outros países europeus, verifica-se que a mortalidade por doença isquémica cardíaca situa-se abaixo da média europeia, ocupando a mortalidade por doença cerebrovascular a posição inversa. Defende-se, por isso, um novo impulso no tratamento do acidente vascular cerebral.
     A redução da mortalidade prematura, a que se verifica antes dos 70 anos de idade, constitui um dos objetivos estratégicos deste Programa Nacional. Entre 2002 e 2010 a mortalidade prematura em Portugal caiu cerca de 25%.

Adaptado de:

Mariana Rocha (7.º ano)