De uma forma global, assistiu-se a uma melhoria de todos os indicadores sobre doenças cérebro-cardiovasculares, como resultado de uma ação combinada das medidas preventivas adotadas e da organização dos serviços de saúde. Porém, as doenças cardiovasculares mantêm-se como a principal causa de morte em Portugal, o que as leva a manterem-se no topo das prioridades no que se refere ao planeamento da saúde.
Em 2014, só o acidente vascular cerebral isquémico (que é um derrame cerebral causado pela falta de sangue numa certa área do cérebro, devido à obstrução de uma artéria) representou cerca de 20 mil episódios e 250 mil dias de internamento. Contudo, em comparação com outros países europeus, verifica-se que a mortalidade por doença isquémica cardíaca situa-se abaixo da média europeia, ocupando a mortalidade por doença cerebrovascular a posição inversa. Defende-se, por isso, um novo impulso no tratamento do acidente vascular cerebral.
A redução da mortalidade prematura, a que se verifica antes dos 70 anos de idade, constitui um dos objetivos estratégicos deste Programa Nacional. Entre 2002 e 2010 a mortalidade prematura em Portugal caiu cerca de 25%.
Adaptado de:
Mariana Rocha (7.º ano)
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