segunda-feira, 17 de julho de 2017

A sexta extinção em massa na Terra está em curso

     Os cientistas advertem que a sexta extinção em massa da vida na Terra está a acontecer mais rapidamente do que se pensava. Equivale mesmo a uma "aniquilação biológica" da vida selvagem do planeta, segundo o estudo da Universidade de Stanford - que foi publicado pela PNAS, a academia de ciências norte-americana. Leões e girafas, por exemplo, estão em perigo.
     Segundo os dados estatísticos, 30% dos animais vertebrados - peixes, aves, anfíbios, répteis e mamíferos - estão em declínio, tanto em alcance, como em população. Não é para menos, já que os mamíferos perderam pelo menos um terço do seu habitat original. Mais: 40% deles - entre eles, rinocerontes, orangotangos, gorilas e grandes felinos - sobrevivem com 20% ou menos da terra que seria desejável.
     O consumo excessivo dos animais, a ocupação dos seus habitats, a poluição do meio ambiente, a proliferação e o surgimento de doenças e as alterações climáticas – que também têm muita mão humana – podem vir a agravar ainda mais o cenário nas próximas décadas.    
     Em média, duas espécies de vertebrados desaparecem por ano nos dias de hoje. O ritmo é assustador. Metade dos animais que já partilharam, em tempos, o planeta com os humanos, já não existem, sendo as regiões tropicais e as polares as que têm assistido ao maior número de espécies em declínio.    

Mariana Rocha (8.º A)

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