segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Raios

Como são formados os raios?

     Os raios são descargas elétricas de grande intensidade que ocorrem na atmosfera, entre regiões eletricamente carregadas (negativa e positivamente). É como se tivéssemos uma grande bateria com um pólo ligado a uma nuvem e outro pólo ligado à terra.


Quais são os diferentes tipos de raios?


  • Raios em fita - provocam um pequeno efeito visual em forma de fita.
  • Raios staccato - são extremamente rápidos, muito luminosos e têm a forma de uma ramificação.
  • Raios difusos - são ocultos e provocam uma iluminação difusa das nuvens circundantes, num lençol de luz.
  • Megarraios - este nome aplica-se quando um raio ocorre na atmosfera superior.
  • Raios em bola - são extremamente longos e luminosos, deslocando-se com o vento.


Quais são as probabilidades de sermos atingidos por um raio?

     Existem estudos que comprovam que a hipótese de sermos atingidos por um raio é de cerca 1 em 3 milhões. Existe maior probabilidade de termos um acidente de carro (1 em 8 000) do que de sermos atingidos por um raio, embora tenhamos menos hipóteses de ganhar a lotaria (1 em 14 milhões) do que de sermos atingidos por um raio.

Mitos e Lendas 

     Existem algumas lendas e mitos sobre os raios, mas uma delas destaca-se: a do guarda florestal Roy Sullivan, que afirmou ter sido atingido por sete raios. Sobreviveu a todos eles, por isso deram-lhe o título de “para-raios humano”.


Diogo Sousa (6.º B)

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Factos Loucos

Sabias?...
Fotomontagem comparando os tamanhos da Terra e de Saturno

  • Cerca de 3 milhões e meio de pessoas no mundo são alérgicas a amendoins!
  • A maior cratera de Marte tem 7 Km de profundidade!
  • Um dos anéis de Saturno é tão grande que seria capaz de abraçar um bilião de “Terras”!
  • Os crocodilos fêmeas podem colocar entre 25 a 80 ovos de uma só vez!
  • Um casal de ratos pode originar cerca de um milhão de descendentes por ano!
  • O Dia Mundial do animal (4 de outubro) é comemorado desde 1931!

In “Visão Júnior”         


Beatriz Mateus (6.º B)

Nova técnica permite datar objetos antigos de cobre e bronze

     Pela primeira vez, uma equipa luso-espanhola de cientistas desenvolveu uma técnica que determina diretamente a idade de objetos arqueológicos à base de cobre com mil anos ou mais.
     Até aqui, determinar a idade de objetos arqueológicos à base de cobre – em particular, de bronze – só era possível indiretamente, medindo certos compostos presentes nos materiais orgânicos encontrados na proximidade ou depositados na mesma camada sedimentar que os objetos de fabrico humano que se pretendia datar. Mas agora, cientistas de Espanha e Portugal apresentam uma nova técnica de datação do cobre e do bronze (liga feita principalmente de cobre), baseada na “assinatura” eletroquímica de dois óxidos de cobre. Os investigadores conseguiram assim datar diretamente, com bastante precisão, objetos históricos feitos destes metais.
     Acontece que, quando os objetos que contêm cobre são expostos ao ar, a sua superfície cobre-se naturalmente de cuprite (dióxido de cobre). E, à medida que o tempo passa, essa camada é convertida lentamente noutros produtos de corrosão – e em particular em tenorite (óxido de cobre). O que estes cientistas agora fizeram foi medir a proporção de dois produtos da corrosão do cobre, determinando a idade do objeto.
     Este método pode fornecer novos dados no campo da arqueologia.

Ai-ai, que animal é este?

     Se um dia uma gata acasalasse com um morcego-vampiro, as crias deles seriam assim ?


     Os Ai-ais estão em risco de extinção, principalmente devido à destruição das florestas tropicais da ilha de Madagáscar, que são o seu habitat natural.
     Atualmente existem, segundo os dados da União Internacional para a Conservação da Natureza, cerca de 2500 ai-ais a viver na natureza, o que é muito pouco.
     Lembras-te do Maurice do filme Madagáscar, o mensageiro do Rei Julian? Ele é um ai-ai, um mamífero parente dos lémures.
     Tem cerca de 40 centímetros de altura e a sua cauda farfalhuda chega a ser mais longa que o seu próprio corpo. Esta criatura é atualmente o maior animal noturno do mundo. É nas árvores, acima dos 15 metros de altura, que constroem os seus ninhos e é lá que passam grande parte do seu tempo. Como estes mamíferos adoram fruta, muitos deles também podem ser encontrados em algumas áreas de cultivo, o que  enerva muito os agricultores locais.
In “Visão Júnior nº 114”

Beatriz Mateus (6.º B)

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Chuva de meteoros do Cometa Halley

     A chuva de meteoros Oriónidas está relacionada com a passagem do cometa Halley. Ocorre quando a Terra encontra a órbita do famoso cometa, que em 1986 passou perto de nós. É chamado de Oriónidas porque os meteoros parecem surgir da Constelação de Órion.

     Quem olhar para o céu, em locais com pouca luminosidade (ou seja, longe das grandes cidades cheias de luzes artificiais), poderá ver uma "chuva de estrelas" formada a partir da poeira do cometa, que passa pela Terra a cada 76 anos, quando regressa às regiões internas do Sistema Solar (a próxima vez que o Cometa Halley será visível da Terra será no ano de 2061).

     A chuva de meteoros Oriónidas deverá atingir o seu pico durante a fase da Lua nova, podendo ser observada nos hemisférios Norte e Sul. Uma das formas possíveis para acompanhar este fenómeno será online, através de imagens transmitidas em direto a partir de telescópios colocados um pouco por todo o mundo. No endereço http://live.slooh.com/ será transmitido na próxima madrugada (de 21 para 22 de outubro), a partir da 1h.


     Para os interessados na Astronomia, há outro evento previsto para a próxima quinta-feira, dia 23 de outubro: a partir das 22h, o mesmo site transmitirá imagens em direto do eclipse parcial do Sol.
     Boas observações!

O sono e a doença de Alzheimer

     Numa conferência em S. Francisco (EUA), o neurocientista Jeff Ilif estabeleceu uma possível relação entre a qualidade/quantidade do sono e a doença de Alzheimer.

Para visualizar as legendas, clicar em "CC"; depois em "settings/definições", alterar para "Português".

Alerta: vespas assassinas!

     Estava a ficar preocupada com as consequências que existem apenas com uma picada de vespas asiáticas e encontrei isto:

    Depois de França, chegaram agora a Espanha


     Proveniente da Ásia, uma caçadora começa a fazer estragos entre as abelhas da Europa, que servem de alimento às suas larvas. Os apicultores franceses e espanhóis estão em pé de guerra.

     A história repete-se. Como muitas espécies que abandonaram o seu meio natural, a Vespa velutina, também conhecida por “vespa asiática”, está a causar estragos na Europa desde a sua chegada acidental, há alguns anos. A abelha doméstica europeia, a Apis mellifera, é a sua principal vítima, pois não está preparada para lidar com o agressivo himenóptero proveniente da Índia, da China e da Indonésia. Perfeitamente instalada no novo habitat, a recém-chegada imobiliza o inseto do mel com o seu veneno para oferecê-lo como alimento à prole. Não contente com isso, extermina a colmeia.

     A Vespa velutina nigritorax é conhecida pelos apicultores como “vespa assassina”, dados os nocivos hábitos alimentares que adotou. Na vizinha Espanha, os produtores de mel começaram a organizar-se depois da descoberta de ninhos da espécie numa trintena de municípios das comunidades de Navarra, País Basco, Castela, Leão e Catalunha. A preocupação é ainda maior em França, onde a invasora foi detetada há sete anos e ocupa já metade do território. Para cúmulo, duas pessoas foram picadas, no ano passado, e morreram.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Dia Mundial da Alimentação

     Hoje comemorou-se, um pouco por todo o mundo, o Dia da Alimentação. Os alunos do 6.º ano assinalaram esta data com uma partilha de conhecimentos com os colegas do 4.º ano. Começaram por transmitir uma mensagem construída por toda a turma acerca da alimentação saudável e a Roda dos Alimentos, depois testaram as aprendizagens dos mais novos com algumas perguntas e, para terminar em beleza, cantaram em conjunto uma música.
     Agora é só aplicar os conhecimentos, para praticar uma alimentação saudável!

      


quarta-feira, 15 de outubro de 2014

LED azuis ganham Nobel da Física

     As lâmpadas LED estão nos comandos dos televisores, nos semáforos, nos faróis dos carros, nos flashes das câmaras fotográficas e cada vez mais nos candeeiros das nossas casas e na iluminação das ruas! Na base desta forma de iluminação está uma invenção com cerca de 20 anos: um dispositivo eletrónico emissor de luz azul, que permitiu a criação de fontes de luz branca mais eficientes e amigas do ambiente. LED é a sigla em inglês de "light-emitting diode", ou díodo emissor de luz. A invenção dos LED azuis valeu esta terça-feira o prémio Nobel da Física de 2014 a três cientistas japoneses.

     “Nos LED, a eletricidade é diretamente convertida em partículas de luz (fotões), sendo mais eficiente do que outras fontes de energia, em que a maioria da eletricidade é convertida em calor e apenas uma pequena parte em luz”.

     Os galardoados Isamu Akasaki (nascido em 1929) e Hiroshi Amano (nascido em 1960) trabalhavam juntos na Universidade de Nagóia .Quanto a Shuji Nakamura (nascido em 1954), trabalhava então numa pequena empresa japonesa. No ano de 1992, juntos, conseguiram criar os primeiros LED azuis.

     O físico Carlos Fiolhais, da Universidade de Coimbra, chama ao galardão deste ano um “Nobel luminoso” e diz que não podia ter vindo em melhor hora, já que 2015 vai ser o Ano Internacional da Luz. Para terem sucesso, os três premiados tiveram de ser persistentes. “O trabalho dos físicos japoneses exigiu uma extraordinária dedicação. Foi preciso ultrapassar falhanços sucessivos na escolha e manipulação dos materiais mais adequados”, conta Carlos Fiolhais “.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Dissecação do encéfalo de um mamífero

     Os alunos de 9.º ano estiveram, hoje, no laboratório de Ciências a analisar encéfalos de carneiro. Ultrapassada a timidez inicial, aprenderam um pouco mais acerca do sistema neuro-hormonal, estudado nas aulas de Ciências Naturais. Fica um esquema e uma fotografia representativos do que viram.



sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Plantas - como se dispersam as sementes?

      As plantas não conseguem mudar de sítio, o que torna difícil a sua reprodução. Por este motivo, desenvolveram técnicas de dispersão que as ajudam a reproduzir-se, para evitar a extinção da espécie.
     Existem várias espécies de plantas no mundo, cada uma com um tipo de dispersão de sementes para assegurar que a sua espécie continua a existir. Algumas técnicas de dispersão de sementes são:

Anemófila (através do vento) 

     Algumas sementes possuem um forma de pêlos, que as leva para certos locais longe das plantas onde podem germinar. Outras sementes tem certos tipos de asas que as ajudam a permanecer no ar para irem para outro local. Ex: Dente-de-leão


Hidrófila (pela Água) 

     Certas plantas que nascem junto dos rios têm sementes flutuantes que descem com a corrente do rio para irem para outro local. Ex: Coqueiro




Zoófila (através dos animais)

     Existem sementes que estão revestidas por uma substância pegajosa, que se agarra às roupas e ao pêlo dos animais, levando as sementes a cair noutro local. Ex: Amor-de-Hortelão

     Outras sementes apresentam uma camada comestível, havendo certos animais herbívoros que as levam para "casa", deixando-a germinar. O esquilo enterra as bolotas e esquece-se de recolhê-las de novo, fazendo nascer novas plantas. Ex: Carvalho

     Algumas plantas dão frutos suculentos e comestíveis. Os animais que comem o fruto ficam com as sementes no sistema digestivo, expulsando-as nas fezes. Este meio é rico em nutrientes, facilitando a germinação. Ex: Morangueiro



Mecânica (realizada pela própria planta)

     Com o passar do tempo, os frutos das plantas secam e as paredes dilatam-se. Então, quando o fruto abre, a tensão faz catapultar as sementes. Ex: Giesta
Diogo Sousa (6.ºB)

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Primeiros casos de Ébola na Europa

     Com as recentes notícias de casos de pessoas infetadas com o vírus Ébola fora do continente africano, aumentam as preocupações quanto a esta doença. Apesar das campanhas de informação e dos cuidados dos profissionais de saúde, ainda não se conseguiu conter a sua propagação. Aqui ficam alguns dos dados mais recentes.


segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Prémio Nobel da Medicina 2014

     Foi hoje anunciado o Prémio Nobel da Medicina/Fisiologia de 2014. John O'Keefe e o casal May-Britt e Edvard Moser foram galardoados pela descoberta das células e mecanismos do cérebro que nos permitem orientar-nos no espaço.
     Estes cientistas descobriram que o cérebro cria um mapa do ambiente que o rodeia, de modo a conseguir navegar em ambientes complexos. Segundo Rui Costa, neurocientista na Fundação Champalimaud, os neurónios, as células nervosas, codificam o espaço à nossa volta: se estamos no canto da sala ou na cozinha, eles guardam memória dessas localizações e voltam a ser ativadas quando nos recordamos. 
     Embora as experiências tenham sido realizadas em ratos de laboratório, o sistema é, muito provavelmente, equivalente nos restantes mamíferos, incluindo o Homem, pelo que poderá ajudar a perceber o processo da doença de Alzheimer.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

A Roda dos Alimentos

     A Roda dos Alimentos é uma representação gráfica circular que apresenta divisões com diversos alimentos. Ela foi criada para a Campanha de Educação Alimentar "Saber comer é saber viver", realizada em 1977 pelos portugueses.
     A Roda dos Alimentos está dividida em setores, cada um com alimentos de valor nutricional semelhante, ajudando-nos a saber o que devemos ingerir em maior ou em menor quantidade, para fazer uma alimentação diária completa, equilibrada e variada.
     Os cientistas, com o passar dos anos consideraram necessário fazer algumas mudanças na Roda. Assim, enquanto a Roda dos Alimentos antiga possuía apenas cinco grupos sem indicação da porções corretas (Cereais e Leguminosas; Laticínios; Carnes, Pescado e Ovos; Frutas, Hortaliças e Legumes; Óleos e Gorduras), a nova Roda dos Alimentos é composta por 7 grupos (Cereais e derivados, tubérculos (28%); Hortícolas (23%); Fruta (20%); Laticínios (18%); Carne, pescado e ovos (5%); Leguminosas (4%); Óleos e gorduras (2%)).
    
Roda dos Alimentos antiga
Roda dos Alimentos atual
     A Roda dos Alimentos não apresenta um grupo especifico para a água, embora ela esteja presente no centro da Roda, pois todos os setores contêm água. Por ser um bem tão essencial à vida, recomenda-se o seu consumo diário na ordem dos 1,5 a 3 litros.
     Portugal é um dos poucos países que atualmente utiliza a Roda dos Alimentos. A maioria dos países prefere a pirâmide dos alimentos, embora, de acordo com os cientistas, esta não explique corretamente o que deve ser uma alimentação saudável.


     A Roda dos Alimentos ensina-nos, assim, a termos uma alimentação:
  • Completa – comer alimentos de cada grupo e beber água diariamente;
  • Equilibrada – comer mais alimentos dos grupos maiores e menos dos grupos menores;
  • Variada – comer alimentos diferentes dentro de cada grupo, variando diariamente, semanalmente e nas diferentes épocas do ano.
Diogo Sousa (6.º B)

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

As Borboletas

     Tal como os outros insetos com metamorfose completa, o ciclo de vida das borboletas engloba as seguintes etapas:

      1 - Ovo (fase pré-larval);
      2 - Larva (chamada também de lagarta ou taturana);
      3 - Pupa (que se desenvolve dentro da crisálida, também chamado de casulo);
      4 - Imago (fase adulta).

     Durante a fase de lagarta, elas alimentam-se vorazmente e criam reservas alimentícias. Quando a larva está pronta para se transformar em crisálida (estado intermediário por que passam os lepidópteros para se transformarem de lagarta em borboleta), penduram-se numa folha por um par de falsas pernas, de cabeça para baixo. Assim que a pele das suas costas abre, a larva sacode-se e surge uma crisálida.
     As borboletas adultas vivem das reservas que acumularam e complementam a sua dieta absorvendo o néctar das flores e os sumos das frutas. A fase adulta pode durar de duas semanas a três meses, dependendo da espécie.
     Algumas, como a Borboleta-monarca, migram a longas distâncias. Outras desenvolveram relações simbióticas e parasíticas com insetos sociais, tais como as formigas. Algumas espécies são pestes, pois enquanto larvas podem danificar culturas ou árvores, porém algumas espécies são agentes de polinização de algumas plantas e as lagartas de algumas borboletas comem insetos nefastos.
     Os fósseis mais antigos conhecidos de borboletas são do período Eocénico, há 40-50 milhões de anos atrás.

Adaptado de http://pt.wikipedia.org/wiki/Borboleta

Mariana Rocha (6.ºB)