Até aqui, determinar a idade de objetos arqueológicos à base de cobre – em particular, de bronze – só era possível indiretamente, medindo certos compostos presentes nos materiais orgânicos encontrados na proximidade ou depositados na mesma camada sedimentar que os objetos de fabrico humano que se pretendia datar. Mas agora, cientistas de Espanha e Portugal apresentam uma nova técnica de datação do cobre e do bronze (liga feita principalmente de cobre), baseada na “assinatura” eletroquímica de dois óxidos de cobre. Os investigadores conseguiram assim datar diretamente, com bastante precisão, objetos históricos feitos destes metais.
Acontece que, quando os objetos que contêm cobre são expostos ao ar, a sua superfície cobre-se naturalmente de cuprite (dióxido de cobre). E, à medida que o tempo passa, essa camada é convertida lentamente noutros produtos de corrosão – e em particular em tenorite (óxido de cobre). O que estes cientistas agora fizeram foi medir a proporção de dois produtos da corrosão do cobre, determinando a idade do objeto.
Este método pode fornecer novos dados no campo da arqueologia.
Mariana Rocha (6.º B)
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