Há 250 milhões de anos, no final do período Pérmico que deu início à era Mesozoica, uma série de devastadoras erupções vulcânicas, a par do brusco aquecimento global, conduziu à extinção de 90 por cento das espécies marinhas e terrestres do planeta. As poucas que sobreviveram (apenas uma em cada dez) formaram a base sobre a qual a vida voltou a triunfar no período que se seguiu, o Triássico.
Um estudo cronológico recente da autoria de Shuzhong Shen, professor do Instituto de Geologia e Paleontologia de Nanjing, com base na análise da taxa de desintegração do urânio e do chumbo contidos nas cinzas vulcânicas, concluiu que a extinção se produziu em 200 mil anos, “à velocidade de um relâmpago, em termos de tempo geológico”. “Os dados coincidem com a determinação da concentração de isótopos de carbono nos fósseis e com a estratigrafia do terreno. Tratou-se de um fenómeno simultâneo ocorrido no mar e em terra firme, caracterizado por uma grande acidificação da água oceânica, uma acentuada subida das temperaturas e uma seca extrema. Não soa familiar?”
In http://www.superinteressante.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=2735:monstros-marinhos&catid=6:artigos&Itemid=80 (outubro de 2013)
O vídeo seguinte procura mostrar em que consiste o trabalho dos paleontólogos, reconstituindo o passado da Terra a partir das provas que vão recolhendo.
Inês Reis (7.º A)
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