quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Lithops, as "plantas-pedra"



     Lithops é um género botânico pertencente à família Aizoaceae.  Frequentemente chamadas de “pedras-vivas” ou "plantas-pedra" (do grego lithos = pedra e ops = forma), são plantas que crescem em zonas caracterizadas pelas chuvas estivais, sendo provenientes dos desertos da África do Sul e da Namíbia.
     As espécies de Lithops diferem nas suas cores, que podem ser extremamente variadas. Possuem um caule extremamente curto, que é subterrâneo, e formam grupos de duas folhas,sendo que estas são divididas somente por uma fissura de onde surgem as flores.  Deste pequeno orifício brotam, no período vegetativo, as novas folhas, enquanto as velhas se abrem e murcham. Frequentemente,  apresentam, ainda, "janelas", que correspondem a pequenas zonas translúcidas, sem clorofila, através das quais a luz chega aos órgãos subterrâneos da planta.
     Estas plantas surpreendem pela capacidade de camuflagem na Natureza, com as suas folhas com um formato semelhantes a pedras, porque, normalmente, germinam entre rochas. O objetivo destas formas é evitar que os animais das regiões desérticas se sirvam delas como alimento.
     Crescem durante todo o ano, com a possível exceção do pico do verão, uma vez que o período de crescimento ativo poderá não coincidir exatamente com o período em que devem ser regadas. As flores aparecem no outono, sendo caracterizadas por serem maiores do que o caule das plantas e, em parte, por se abrirem à noite.



Mariana Rocha (8.º A)


quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Os maiores meteoritos

     Um corpo celeste que pesa 37 toneladas foi localizado e está exposto na reserva natural de Campo del Cielo, na província de Chaco, Argentina, onde há quatro mil anos terá ocorrido uma chuva de meteoritos. Com esta descoberta, a Argentina passou a ter o segundo e o terceiro maiores meteoritos descobertos na Terra. O terceiro foi encontrado na mesma província, em 1980. Todavia, pode haver novidades, uma vez que só cerca de um terço dos corpos celestes que caíram na região foram avistados.
     O maior meteorito conhecido pesa mais de 66 toneladas e foi encontrado na Namíbia, em 1920.


Duarte Duarte (7.ºA)

A digestão e saúde oral


Rodrigo Fernandes (6.º B)

terça-feira, 15 de novembro de 2016

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

67% da vida selvagem global pode desaparecer até 2020

     Sabe-se que qualquer atividade exercida pelo Homem na natureza provocará impactos ambientais, podendo estes ser positivos ou negativos. Porém, nos últimos anos, o nosso planeta está a sofrer diversas alterações causadas pela desflorestação, pela extinção dos animais devido ao esgotamento dos recursos naturais e, ainda, pela poluição da água, do solo e do ar, que poderão levar o Mundo à degradação total, caso nenhuma atitude seja tomada.
     E foi isso mesmo que mostrou o relatório desenvolvido e publicado pela organização ambientalista World Wild Fund for Nature (WWF) no final de outubro, o que levou Trevor Hutchings - membro da associação já referida - a evidenciar que “nós conhecemos as causas deste declínio ambiental. Coisas como a poluição, o consumo excessivo, a destruição dos habitats, o uso excessivo de água, a pesca excessiva. Tudo isto é agravado pelos efeitos das alterações climáticas.”. De acordo com os resultados, estamos à beira de uma extinção em massa à escala planetária. De facto, as populações globais de peixes, aves, mamíferos, anfíbios e répteis diminuíram 58% entre os anos de 1970 e 2012.
A coordenadora do relatório “Planeta Vivo”, Louise McRae, sublinha que “é importante saber que estas não são espécies que se estão a perder, ou mesmo populações que se estão a perder. Estes são declínios que ainda podem ser revertidos. Nós temos a oportunidade de podermos realmente fazer a diferença e começar a reverter estas tendências. “ Este documento afirma, ainda, que a situação é ainda mais preocupante para as espécies que vivem em água doce, que já diminuíram 81%. Já as espécies terrestres tiveram 38% de perdas e as marinhas 36%.
     Assim, estima-se que, em 2020, o planeta sofrerá uma grande reviravolta, já que nesse ano serão postos em prática os compromissos selados durante o acordo de Paris - além de entrar em vigor o novo plano de desenvolvimento sustentável no planeta, uma das principais esperanças.
     Marcos Lambertini, diretor geral da WWF Internacional, ainda acrescenta no relatório mencionado: “Sabemos o que é preciso para construir um planeta resiliente para as gerações futuras, só precisamos agir de acordo com esse conhecimento”.
     A WWF já está a trabalhar para melhorar este cenário, juntamente com empresas, governos e comunidades, reduzindo as emissões de carbono, evitando a perda de habitats, promovendo políticas de combate às alterações climáticas e explorando novas alternativas para alimentar a população de forma saudável, mas sem, em momento algum, ferir o meio ambiente.


Mariana Rocha (8.º A)


sexta-feira, 11 de novembro de 2016

O ciclo da água

Adaptado de:
CIBRÃO, C.; LEMOS, A.; CUNHA, R. & SALSA, J.  2016. Cientic 5. Porto Editora. Porto.

Inês Sousa (5.º A)

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Somos o que comemos

     Após o visionamento da reportagem "Somos o que comemos", emitida pela SIC, os alunos do 9.º ano apresentaram as suas reflexões relativamente aos (maus) hábitos alimentares dos portugueses, sobretudo dos mais novos. Apresentam-se alguns dos comentários entregues:




















quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Ornitorrinco, tão estranho quanto fantástico

O ornitorrinco é, provavelmente, o mamífero menos parecido com um mamífero que existe.

     Endémico da Austrália e da Tasmânia, o ornitorrinco tem pêlo e dá de mamar aos filhotes, como os mamíferos, mas não dá à luz esses filhotes, em vez disso põe ovos: como fazem muitos outros animais… exceto os mamíferos. Para além disso tem um bico semelhante ao de um pato, o rabo semelhante ao de um castor, membranas nas patas e, no caso dos machos, espigões venenosos, uma característica também bastante rara em animais mamíferos.
     As características peculiares do ornitorrinco, contudo, não são apenas as que vemos por fora. Estudos genéticos realizados em 2008 e publicados na revista Nature, revelaram que o ornitorrinco possui genes partilhados não apenas com outros mamíferos, mas também com os répteis e com as aves, preservando características que a esmagadora maioria dos outros animais perderam durante a evolução – fazendo deste um animal “único”.


     Não surpreende que em 1799, quando o ornitorrinco foi pela primeira vez descrito cientificamente, os investigadores tenham ficado convencidos tratar-se de uma fraude. Por exemplo, tentaram encontrar indícios de que aquele “bico de pato” tería sido costurado no corpo de um outro animal para lhe dar um ar mais exótico.
     Mas o bico era mesmo dele!




Leonardo Moreira (7.º A)

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Dia Mundial da Alimentação 2016

     Como tem sido hábito, os alunos do 6.º ano do Externato assinalaram o Dia Mundial da Alimentação (comemorado a 16 de outubro), com os colegas do 4.º ano. Cada turma preparou uma mensagem acerca da alimentação equilibrada e a Roda dos Alimentos, que depois partilharam com os mais novos. As regras já sabemos, resta pô-las em prática!



Parque Natural da Serra da Estrela

Luís David e António Bessa (5.º A)

terça-feira, 18 de outubro de 2016

A Casa do Penedo - Flintstones à Portuguesa

     Deves conheces Fafe, pelo menos de ouvir falar: é uma pequena cidade situada no norte do país. Mas nem todos conhecem uma atração turística local que cada vez chama mais a atenção de arquitetos e designers por todo o mundo...

     Em plena Serra de Fafe, entre a cidade do mesmo nome e Cabeceiras de Basto, situada na região norte de Portugal, encontra-se uma casa que anda a despertar a curiosidade dos internautas de todo o mundo pela sua originalidade. Construída entre quatro rochas gigantes, a Casa do Penedo é mais do que uma residência rural perdida no interior de um pequeno país na orla ocidental da Europa.
                  

     À primeira vista a casa nem parece real; parece mais uma habitação dos Flintstones. Mas está perfeitamente integrada na paisagem natural. Por fora é toda feita de pedra, salvo as janelas tortas e o telhado. Por dentro, a mobília, as escadas e os corrimões feitos de troncos completam o aspeto rústico. Os vidros são à prova de bala, a porta é de aço e o sofá pesa 350 quilos, pois é feito em betão e madeira de eucalipto.

     Nos últimos meses, tornou-se comum os habitantes da região verem desfilar os turistas que procuram a Casa de Pedra. O proprietário, Vítor Rodrigues, já não habita a casa que aos domingos é visitada por dezenas de pessoas. Apesar do interesse que desperta pelo mundo fora, tem sofrido atos de vandalismo que põem em causa a sua conservação.

     Agora, já sabes, este é um bom sitio para visitar! :D


Leonardo Moreira (7.º A)




segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Viver sem beber água

     As gazelas-girafas têm duas características únicas no mundo animal: além do seu pescoço longo e fino que lembra as girafas e do formato das orelhas, que as distingue dos restantes antílopes, podem viver sem beber água.
     Esta espécie vive em regiões áridas da África e, de acordo com os cientistas, na sua adaptação ao ambiente, adquiriu a capacidade de hidratar-se apenas com a humidade das plantas que ingere. Outra marca da sua adequação são as patas traseiras fortes que lhe permitem comer folhas situadas acima dos dois metros de altura.









Duarte Duarte (7.º A)




sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Onde nos situamos no nosso imenso Universo? (2016)

     Os alunos do 7.º ano foram novamente desafiados pela professora de Físico-Química a escreverem uma carta a um "amigo extraterrestre" (que vive fora do nosso Superenxame Local) com o objetivo de o fazer chegar até às suas casas. Eis alguns dos resultados:





terça-feira, 11 de outubro de 2016

Atlanterhavsveien (Noruega)

     A Estrada do Atlântico (Atlanterhavsveien, em norueguês), é um exemplo de engenharia de construção que tem em conta as severas condições de choque entre a água do mar, a estrutura da estrada e das suas pontes, a salinidade da água e o cuidado ao conduzir-se nessa estrada na Noruega.
     É uma espetacular via que, desde a costa continental da Noruega, salta de ilha em ilha até chegar a Averøy, num percurso fantástico através de pontes que se retorcem sobre o mar. A sua construção começou em 1983 e foi marcada pela luta contra os elementos. São pouco mais de oito quilómetros de percurso, que incluem oito pontes sobre o oceano.
     A costa muito recortada, e por vezes íngreme, dos fiordes e ilhas da Noruega manteve durante séculos muitas povoações só acessíveis por via marítima, até à construção desta estrada, concluída em 1989.


Retirado de: 

Leonardo Moreira (7.º A)

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Tigre-de-Bengala

     O tigre-de-bengala (Panthera tigris tigris), também conhecido como tigre-indiano, é um grande felino e uma das seis subespécies de tigre restantes, sendo a segunda maior, ficando atrás apenas do tigre siberiano. O seu nome deve-se à sua presença em Bengala ocidental, próxima do Golfo de Bengala.
     É uma das espécies mais ameaçadas de extinção entre os grandes felinos do planeta, seja pela caça ilegal ou pela destruição do seu habitat. Estima-se que em 2008 existiam apenas cerca de 500 tigres-de-bengala livres no planeta; três das nove subespécies de tigres que existiam no planeta já estão extintas, e outras tendem a desaparecer pelo cruzamento entre subespécies diferentes e pela ação do homem.


   Fundações como a WWF (World Wide Fund for Nature) tomaram a frente da responsabilidade de propiciar a preservação dos tigres, mais especificamente do tigre-de-bengala, tigre-de-Sumatra e do tigre-siberiano (ainda mais raros). Estima-se que o número de tigres na Ásia hoje seja 40% menor do que em 1995, graças a esforços e ajuda humanitária, cerca de 15% já foi recuperado.


Leonardo Moreira (7.º A)


As rochas e os fósseis


Duarte Duarte (7.º A)

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Tsunami/Maremoto

     Um tsunami, por vezes também chamado maremoto, é uma série de ondas de água causada pelo deslocamento de um grande volume de um corpo de água, como um oceano ou um grande lago. Os tsunamis são uma ocorrência frequente no Oceano Pacífico: aproximadamente 195 eventos desse tipo já foram registados. Devido aos imensos volumes de água e energia envolvidos, os tsunamis podem devastar regiões costeiras.
     Sismos, erupções vulcânicas e outras explosões submarinas (detonações de artefactos nucleares no mar),deslizamentos de terra e outros movimentos de massa, impactos, e outros distúrbios acima ou abaixo da água têm o potencial para gerar um tsunami.

     O historiador grego Tucídides foi o primeiro a relacionar um tsunami a sismos submarinos, mas a compreensão da natureza do tsunami permaneceu incipiente até ao século XX e ainda é objeto de pesquisa. Muitos textos antigos geológicos, geográficos e oceanográficos referem-se a tsunamis como ondas sísmicas do mar.
     Algumas condições meteorológicas, tais como depressões (atmosféricas) profundas que provocam ciclones tropicais, podem gerar uma tempestade chamada meteotsunami, com a elevação do nível de grande massa de água vários metros acima do normal. A elevação vem da grande redução de pressão atmosférica no centro da depressão em relação ao seu entorno. Atingindo a costa podem assemelhar-se (embora não o sejam) a tsunamis, inundando vastas áreas de terra. Uma onda desse tipo inundou a Birmânia (Myanmar), em maio de 2008.

Leonardo Moreira (7.º A)

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Icnofósseis - Penha Garcia

     Quando vislumbramos a região de Penha Garcia, da aldeia de Monsanto, sobressai na planura a serra do Ramiro, prolongada na serra da Gorda. Este relevo esconde um outro alinhamento, correspondente às serras da Ribeirinha e da Cacheira. As duas cristas, constituídas por rochas muito resistentes à erosão – os quartzitos –, datadas do Arenigiano (490 a 480 milhões de anos) e formadas a partir da deposição de sedimentos no litoral, correspondem aos flancos da grande dobra em U que, irrompendo da campina raiana em Aranhas, se prolonga quase ininterruptamente muito para além da fronteira, atravessando várias províncias espanholas. São os testemunhos de uma colisão continental que, há mais de 300 milhões de anos, terá constituído, deformado e levantado, em grande extensão, o que é hoje o território continental português.

     Em Penha Garcia, a ausência de fósseis esqueléticos contrasta com a abundância e a diversidade em vestígios de atividades paleobiológicas (icnofósseis), distribuídos por toda a formação quartzítica. Os mais notáveis são pistas do tipo Cruziana, resultado da escavação do substrato, por ação dos apêndices locomotores de trilobites, na tentativa de obtenção de alimento. Trata-se de sulcos essencialmente horizontais, bilobados, com uma crista central mais ou menos definida, apresentando intrincados padrões ornamentais de estrias.
               
                    Cruziana, pistas resultantes da passagem de trilobites,
                seres marinhos que viveram entre há 542-250 M.a.
Lajes de quartzito quase verticalizadas por ação de forças tectónicas
     A tectónica fez um trabalho magnífico em Penha Garcia; verticalizou grandes lajes com inúmeros icnofósseis, particularmente Cruziana, que só muito mais tarde foram expostas pelo encaixe do rio Pônsul. Alguns dos exemplares de Cruziana aqui encontrados figuram entre os mais bem preservados que se conhecem a nível mundial e alguns deles impressionam pelas suas dimensões, sugerindo terem sido produzidos por animais com cerca de 0,5 m de comprimento.


Adaptado de Carvalho, C. N. in Geonovas, n.º 18, 2004


Duarte Lourenço (7.º A)

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

A lua Europa tem um oceano interior e está a lançá-lo (aos poucos) para o espaço

     O telescópio espacial Hubble detetou a ejeção de materiais da superfície de um dos 66 satélites naturais de Júpiter - Europa. A agência espacial norte-americana NASA, numa conferência de imprensa realizada muito recentemente, afirma que esta lua expele materiais em forma de plumas, que poderão ser formadas por vapor de água. A sua superfície é constituída por uma camada de gelo cheia de estrias (traços) e tudo indica que, por baixo deste gelo, existe um oceano líquido.

     Europa e Encelado, uma das luas de Saturno, apresentam-se como dois dos locais do Sistema Solar que os astrónomos e os astrobiólogos mais anseiam explorar. Qualquer sítio onde haja água líquida no espaço é especial, já que a água, juntamente com a matéria orgânica e o calor, é um ingrediente fundamental para a existência de vida como a que conhecemos. Nem sequer é obrigatória a existência de luz solar, pois há outras formas de receção de calor para além da emissão desta luz. No caso de Encelado, a sonda Cassini, da NASA, detetou, em 2005, plumas no pólo sul desta lua, com pedaços de gelo e água. Uma década mais tarde, confirmou-se a existência de um oceano total por baixo da camada superficial de gelo. Tanto nesta lua de Saturno como em Europa, pensa-se que a energia necessária para produzir água líquida é originada pelas forças gravíticas entre as luas e os seus planetas. Em Europa - uma das quatro luas de Júpiter detetadas no início do século XVII por Galileu -, calcula-se que o seu oceano interior, escondido por uma camada de gelo de várias dezenas de quilómetros de espessura que cobre toda a lua, tenha o dobro da água dos oceanos da Terra. Mas, no caso da segunda, as suas plumas parecem muito mais difíceis de detetar do que as da primeira. Para se confirmar que as plumas são de facto plumas, serão necessárias mais observações semelhantes, mas com uma técnica completamente diferente. Enquanto não houver novos instrumentos, como o futuro telescópio espacial James Webb (da NASA), cabe aos cientistas gizarem experiências inéditas com os instrumentos atualmente existentes. Esta descoberta deverá agora por equipas de astrónomos de todo o mundo a trabalhar para esse fim.

     A NASA está a programar uma missão a Europa para a próxima década. Com mais informação sobre o padrão e a geografia destas plumas, será possível usar essa sonda para analisar diretamente o que se liberta misteriosamente do interior daquela lua, e assim tentar responder a uma das perguntas mais importantes da humanidade: haverá vida fora da Terra?


Mariana Rocha (8.º A)


quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Megalodonte / Megalodon

     Carcharodon megalodon (também denominado megalodonte ou tubarão branco-gigante) foi uma espécie de tubarão gigante que viveu entre há 20 e 16 milhões de anos atrás no período Miocénico, no Oceano Pacífico.

     Os seus dentes eram, em muitos aspetos, similares aos do tubarão-branco atual (Carcharodon carcharias), mas com um tamanho que podia superar os 17 centímetros de comprimento, pelo que se pode considerar a existência de um estreito parentesco entre as espécies. No entanto, alguns investigadores opinam que as similitudes entre os dentes de ambos os animais são produto de um processo de evolução convergente. Foi por causa dos seus grandes dentes que o nomearam Megalodonte que significa "dente enorme".

     O tamanho desta criatura era entre 15 e 20 metros, com um peso que podia chegar às 50 toneladas. O megalodonte era três vezes maior que o tubarão-branco atual. As primeiras reconstituições, com comprimentos que podiam chegar aos 10 metros, consideram-se de maneira geral, pouco precisas.

     Em 1995, foi feita uma proposta para mover a espécie para um novo género, Carcharocles. Esta questão ainda não está de todo resolvida. Muitos paleontólogos inclinam-se para o nome Carcharocles, enquanto outros (sobretudo especialistas em biologia marinha) mantêm a ligação com o tubarão-branco e incluem ambos os animais no género Carcharodon. Os defensores de Carcharocles opinam que o ancestral mais provável do megalodonte foi a espécie Otodus obliquus, do Eoceno, enquanto o tubarão-branco descenderia da espécie Isurus hastalis.

     Existe a teoria de que os megalodontes adultos se alimentavam de baleias e que se extinguiram quando os mares polares se tornaram demasiado frios para a sobrevivência dos tubarões, permitindo que as baleias pudessem estar a salvo deles durante o verão. Mas não nos esqueçamos que os oceanos da Terra ainda não foram totalmente explorados...

     Será que um tubarão de 20 metros como o megalodonte estará por aí nos oceanos da Terra?

     E tu, acreditas que o megalodonte ainda existe?


Leonardo Moreira (7.º A)

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Dragão-marinho-arbusto

     Pertencentes à família Syngnathidae, os cavalos-marinhos são animais marinhos particularmente interessantes e peculiares. Entre as suas singularidades, incluem-se a morfologia única do corpo, o modo invulgar como nadam – na vertical – e a sua biologia reprodutiva - é o macho quem incuba os ovos. São carnívoros e, geralmente, alimentam-se de pequenos crustáceos, moluscos e vermes. Porém, há outras espécies bastante peculiares desta família, como é o caso da espécie Phycodurus eques (os dragões-marinhos-arbusto).
     Os dragões-marinhos-arbusto têm algumas características em comum com os cavalos-marinhos, entre as quais a forma como é a reprodução, a aparente lentidão na locomoção e a morfologia do seu corpo. Porém, os primeiros possuem uns apêndices que se assemelham perfeitamente com algas, sendo que dependem desta camuflagem para escapar dos famintos predadores. Estas saliências até imitam perfeitamente o movimento da vegetação marinha, nadando de maneira rítmica e ondulante.
Este disfarce sofisticado ainda lhes possibilita uma aproximação sorrateira das suas presas.
     Alimentam-se sobretudo de camarões e misidáceos (um grupo de pequenos animais parecidos com o camarão). “O disfarce é tão bom que os camarões não os consideram uma ameaça”, diz David Hall, um observador que estudou esta espécie. Simplesmente, devora as pequenas presas à medida que nadam, sugando-os rapidamente com seu focinho longo e engolindo-os por inteiro. Estas rápidas caçadas são intercaladas por longos períodos - de até três dias -  em que estes ficam imóveis e capturam qualquer presa que passar por perto.
     Tanto os cavalos-marinhos como os dragões-marinhos-arbusto não são tão lentos como imaginámos. Segundo uma pesquisa feita por cientistas americanos há cerca de três anos, estas duas espécies animais são na verdade engenhosas e cruéis predadoras. A aparente lentidão na locomoção é uma estratégia para estes animais capturarem mais facilmente alimento. Desta forma, aproximam-se devagar das suas presas, sem despertar a atenção destas. A estrutura do focinho destas espécies está preparada para que esta técnica resulte, pois cria poucas ondulações na água, disfarçando a aproximação de possíveis pequenos crustáceos.
     Esta espécie tem sido ameaçada e poderá, brevemente, entrar em vias de extinção, devido, principalmente, à poluição e à pesca excessiva. Por essa razão, foi considerada uma espécie protegida em 1991, estando a sua captura sujeita a um regulamento rígido.

Adaptado de: 

Mariana Rocha (8.º A)

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

O fim dos maiores primatas

     O gorila-de-grauer é o maior primata do mundo (os machos podem atingir os 200 quilos de peso e 1,7 metros de altura). Tem corpo compacto, mãos grandes e focinho curto. Vive no leste da República Democrática do Congo.
     Em menos de duas décadas, o número de gorilas-de-grauer passou de 17 000 para 3800. Uma das causas é a ocupação humana da floresta, destruindo o habitat da espécie para exploração das minas. Sem recursos alimentares, os trabalhadores recorrem aos animais selvagens para se alimentarem.


Duarte Duarte (7.º A)


sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Cratera de Darvaza

     A Cratera de Darvasa - também chamada de Porta para o Inferno - é um campo de gás natural com um diâmetro de 70 metros localizado na aldeia de Darvaz, na província de Ahal, no Turquemenistão.      Esta pequena aldeia está situada no deserto Karakum, que é muito rico em petróleo, enxofre - daí sentir-se o intenso cheiro específico do enxofre à distância - e gás natural.
     Esta cratera tem uma origem bastante peculiar. Em 1971, um grupo de engenheiros da União Soviética acamparam numa região próxima da atual cratera, a fim de estudar aquele espaço, pois pensavam que se tratava de um campo de petróleo, uma boa fonte para exploração petrolífera e de gás natural. Com uma plataforma de perfuração, avaliaram a quantidade de gás e petróleo disponíveis no local, o que os levou a perceber que estes recursos naturais existiam em grandes quantidades e que podiam ser perfeitamente aproveitados.
     Armazenaram algum do gás aí presente, mas, durante a exploração, foi descoberta uma caverna subterrânea de grande profundidade, repleta de gás tóxico. A dado momento da expedição, o solo onde se encontrava a dita plataforma ruiu, abrindo uma grande cratera que engoliu os equipamentos utilizados nos trabalhos e estudos dos engenheiros. Deste fenómeno não resultaram vítimas mortais, mas o gás que foi libertado para a atmosfera foi nocivo para a saúde das populações locais, criando inúmeros e graves problemas ambientais.
     Temendo a libertação de mais gases nocivos da cratera, os cientistas decidiram queimá-lo. Eles consideraram que seria mais seguro incendiá-lo do que extraí-lo do subsolo, pois isso exigiria processos caros. Em termos ambientais, a queima do gás é a solução mais coerente quando as circunstâncias são tais que ele não pode ser extraído para uso. O gás metano lançado na atmosfera também é um perigoso gás de efeito de estufa.
     Naquele tempo, as expectativas eram de que o gás iria queimar durante alguns dias, mas, passadas quatro décadas e meia, ainda está a arder, não havendo previsão de quando as labaredas irão finalmente cessar, visto que a quantidade de gás que ainda existe nas profundezas da cratera é incerta.
     Há cerca de seis anos, o presidente do Turquemenistão, Gurbanguly Berdimuhamedow, visitou o local e ordenou que o buraco fosse fechado ou que fossem tomadas medidas para limitar a sua influência sobre o desenvolvimento de outros campos de gás natural na área. No entanto, a sua ideia não foi bem aceite pelos turistas, de tal forma que o governante mudou de opinião.


Mariana Rocha (8.º A)

terça-feira, 26 de julho de 2016

Buracos azuis

     Os buracos azuis - também chamados muitas vezes de cavernas verticais - são cavernas subaquáticas, consideradas falhas geológicas e que se podem encontrar em pleno oceano. A cor exótica deve-se à baixa temperatura da água, mas, ao contrário dos buracos negros, os azuis têm profundidade conhecida. Podem-se formar de várias maneiras. O Grande Buraco Azul, por exemplo, formou-se há milhares de anos, devido à ocorrência de precipitação que, de forma gradual, corroeu as rochas vulcânicas da região, que contêm titânio e que foram transportadas até ao oceano.  Já o Watling, também nas Bahamas, fica no meio da terra e formou-se por causa de uma enorme erosão de calcário no local e devido à ocorrência excessiva de precipitação.
     Descobertos pela primeira vez por Jacques-Yves Cousteau (um oficial da marinha francesa, documentarista, cineasta, oceanógrafo e inventor mundialmente conhecido do século XX), são atração turística, em especial para mergulhadores, tanto profissionais como amadores. Para além disso,  devido às suas qualidades térmicas e condições de segurança, atraem grande diversidade de vida marinha, incluindo peixes tropicais, tubarões de várias espécies e formações de corais.  O buraco azul mais profundo conhecido (até ao momento) é o Dean’s Blue Hole, que fica em Long Island, nas Bahamas.


     Uma caverna submersa no Belize confirmou as causas que levaram ao fim da civilização Maia, através de análises realizadas há alguns anos a minerais, sedimentos e corais. Esta pesquisa mostrou que houve um período de seca extrema entre 800 d.C e 900 d.C, que coincide com o momento em que a civilização Maia começou a diminuir. A partir daí, os Maias entraram em declínio económico e cultural, perderam influência com a ascensão de outros povos e acabaram dominados pelos espanhóis.  



Mariana Rocha (7.º A)

quinta-feira, 30 de junho de 2016

O aquecimento global e as suas consequências na biosfera

     O aquecimento global é o aumento gradual da temperatura média dos oceanos e da atmosfera da Terra, causado pelas emissões de gases que intensificam o efeito de estufa (processo físico que ocorre quando uma parte da radiação infravermelha é emitida pela superfície terrestre e absorvida por determinados gases presentes na atmosfera) ou por ações humanas, como a queima de combustíveis fósseis e o desflorestamento. Estas causas são consequências do crescimento demográfico e económico, do uso de tecnologias e de fontes de energia altamente poluentes e de um estilo de vida insustentável.
     Desde há muito tempo que o aquecimento global tem vindo a ser discutido em todas as esferas da sociedade, já que é um assunto de importância vital para a sobrevivência da nossa espécie e de milhares de outras que habitam o planeta, como o urso-polar. Justamente para alertar sobre o degelo provocado pelas mudanças climáticas, que até poderão levar à extinção desta espécie, a fotógrafa alemã Kerstin Langenberger divulgou uma fotografia chocante: uma ursa-polar desnutrida, encontrada numa região do Polo Norte, mais precisamente em Svalbard, na Noruega.

“Tenho visto ursos mortos e alguns morrendo de fome. Vi ursos à procura de comida, ursos tentando caçar renas, comer ovos de pássaros, musgos e algas. Muitas vezes vi ursas terrivelmente finas, e eram todas do sexo feminino…”, afirmou a profissional.

     Porém, os ursos-polares não são os únicos que são vítimas do aquecimento global nas mais variadas regiões do nosso planeta. Exemplo deste facto são os papagaios-do-mar.  Há alguns anos, estas aves foram alvos de caçadores. Atualmente, apesar de este problema ter diminuído, estes animais são ameaçados pela poluição e pela falta de alimentos, já que a pesca predatória nas regiões em que eles vivem é cada vez mais comum.


     A ausência alimentícia é agravada, ainda, pelo aquecimento global. Isto deve-se ao facto da crise climática vivida e enfrentada pelo mundo conduzir a um aumento do nível das águas marinhas à medida que o gelo derrete e ao aumento da temperatura média dos oceanos, afastando da costa os animais que servem de alimento a estes.
Adaptado de: 

Mariana Rocha (7.º ano)

sexta-feira, 17 de junho de 2016

A flor


Ana Rita Queijo (6.º A)

Poluição do ar exterior

Bárbara Borges, Duarte Duarte, Leonardo Moreira e Maria Teresa (6.º A)

terça-feira, 14 de junho de 2016

A microbiologia

     A microbiologia é a área a científica que estuda os microrganismos (micróbios). Com ela podemos descobrir vários tipos de seres microscópicos (invisíveis a olho nu).
     Sabe-se que existem microrganismos patogénicos (microrganismos causadores de doenças) e microrganismos não patogénicos (não causam doenças). Para além disso conhecem-se alguns tipos de micróbios como vírus, bactérias, protozoários e fungos.


Os Vírus


     São visíveis apenas ao microscópio eletrónico porque são os micróbios mais pequenos que existem. Não são considerados seres vivos porque necessitam de invadir um outro organismo para sobreviverem e se multiplicarem (reproduzirem).

As bactérias 


     Microrganismos unicelulares pertencentes ao reino Monera. As suas células são estruturas mais simplificadas do que as dos restantes seres vivos.

Os protozoários 


     Seres microscópicos que pertencem ao reino Protista e que habitam principalmente em ambientes aquáticos ou podem ser parasitas num outro organismo.

Os Fungos


     Organismos que pertencem ao reino Fungi e que podem ser vistos a olho nu. Estes podem ser uni ou pluricelulares e pertencem a ele, entre outros, os bolores e as leveduras.


     Só foi possível descobrir todos estes tipos de micróbios com a descoberta do microscópio. Assim concluímos que o microscópio foi um equipamento muito útil à microbiologia.

Os microrganismos patogénicos

    

     Nos seres humanos estes microrganismos podem causar doenças como por exemplo o sarampo, a pneumonia, o pé de atleta, o paludismo…
Exemplos de doenças:

Microrganismos benéficos 


     Há microrganismos que nos ajudam, trazendo alguma vantagem para o funcionamento do nosso organismo ou permitindo-nos obter alguns produtos úteis. Exemplos:
As leveduras ajudam no fabrico do pão, do vinho, da cerveja e do vinagre .
Existem bactérias que coagulam o leite criando os seus derivados.
Há micróbios que ajudam à digestão.
Com certos microrganismos é possível criar medicamentos.
A decomposição do plâncton origina o petróleo útil para a produção de energia.
A decomposição de microrganismos sobre a matéria orgânica transforma esta em matéria mineral.
Etc.

Bárbara Borges (6.º A)

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Passadiços do Paiva


Duarte Duarte (6.º A)

Ampulex compressa

     A Ampulex compressa (também conhecida como vespa-jóia e vespa-esmeralda) é uma espécie de vespa de coloração verde-esmeralda. Estas vespas são conhecidas por serem parasitoides de hábitos solitários (isto é, que, ao contrário de alguns outros animais, não formam grupos entre si) que injetam diretamente no sistema nervoso central das suas presas um veneno capaz de paralisar temporariamente as suas patas dianteiras.
     Algumas vespas utilizam outros animais como depósito dos ovos que contêm as suas larvas. Cada espécie de vespa parasita uma espécie animal diferente e, frequentemente, usam aranhas. No caso da vespa-jóia, escolheu a barata comum  (Periplaneta americana) como sua hospedeira preferida, ou seja, estas vespas são exterminadoras, sobretudo de baratas, que transformam em “zombies” antes de as utilizar como alimento para as suas larvas.
     Primeiro, a vespa-jóia escolhe um alvo. Depois, dá-lhe uma ferroada no tórax para a paralisar. Quando a barata para de se debater, a vespa morde-a numa região próxima da cabeça, atingindo o cérebro da futura hospedeira dos seus ovos.  O veneno causa um bloqueio parcial das funções da dopamina. Sem conseguir reagir, a barata permanece no mesmo lugar, enquanto a vespa vai à procura de um buraco. De seguida, corta as antenas do outro inseto para beber um pouco de hemolinfa - substância vulgarmente chamada de sangue dos insetos - e renovar as energias.
     Conduz, ainda, a sua presa para a toca. Lá, coloca um ovo, fecha a entrada e vai-se embora, para nunca mais voltar. Quando a larva nasce, começa a consumir a sua hospedeira viva, deixando os órgãos vitais para último, a fim de garantir refeições mais duradouras. Quando a vespa-jóia está formada, sai diretamente pelo abdómen do inseto.


Adaptado de:    

Mariana Rocha (7.º A)


quinta-feira, 9 de junho de 2016

Restam três rinocerontes brancos

     Mais uma espécie em vias de extinção. Restam três exemplares de rinocerontes-brancos, duas fêmeas e um macho, todos de idade avançada. Vivem vigiados numa reserva ambiental em Ol Pejeta, no Quénia.
     Subsistiam quatro exemplares, mas um morreu em novembro de 2015. Era uma fêmea, chamada Nola. Tinha 41 anos. Estava num jardim zoológico em San Diego, nos Estados Unidos.
No seu habitat em África, os rinocerontes-brancos foram caçados até 2008, por causa do alto valor do seu chifre nos mercados da península arábica e do Leste Asiático.



Duarte Duarte (6.º A)


terça-feira, 17 de maio de 2016

O misterioso caso dos “meninos solares”

     Shoaib Ahmed e Abdul Rasheed, dois irmãos paquistaneses de nove e treze anos, fazem uma vida normal durante o dia, mas sofrem desde o nascimento de uma estranha doença que os paralisa quando o Sol se põe, que os impede de comer, beber e tomar banho. "É de nascença. Quando o Sol desaparece, ficam paralisados. Espero que os meus filhos possam vir a andar à noite", disse o pai das crianças.
Os dois irmãos e o seu pai
     Na povoação onde vivem, perto da cidade paquistanesa de Quetta, os vizinhos começaram a chamá-los de "meninos solares", daí a serem assim conhecidos mundialmente.
     No início do mês, as crianças foram internadas no instituto governamental e atualmente desconhece-se quando vão ter alta.
     "É um grande desafio. Não entendemos bem a doença. Depois de realizados 300 testes, descobrimos que, se os submetermos a neurotransmissores (substâncias químicas produzidas pelas células do sistema nervoso), o seu estado melhora à noite", disse o professor de medicina Javed Akram.
     De acordo com os médicos, todos os indícios apontam para uma doença genética, que afeta os filhos varões e pode dever-se ao facto de o pai e a mãe de Shoaib e Abdul serem primos em primeiro grau. Tiveram seis filhos. Dois deles são “meninos solares”, dois morreram ainda em bebés e os restantes não mostram qualquer sintoma.
     "Estamos a explorar a genética da família, do pai, da mãe, do filho de um ano também afetado, das irmãs que não têm sintomas e de familiares próximos, bem como as circunstâncias ambientais, como a água e a terra da povoação onde vivem", afirmou o médico.
     O médico considerou tratar-se de uma nova doença, desconhecida até agora, salientando que em breve se poderá descobrir as suas causas e um possível tratamento.


Mariana Rocha (7.ºA)



segunda-feira, 16 de maio de 2016

terça-feira, 10 de maio de 2016

Minhocas que parecem cobras

     Umas minhocas gigantes – as maiores alguma vez vistas no Reino Unido – foram descobertas na ilha de Rum, ao largo da Escócia. As maiores medem cerca de 40 centímetros e pesam 12 gramas. Os cientistas chamaram-lhes Lumbricus terrestris (minhocas da terra) e dizem que o facto de viverem sem predadores naquela ilha poderá ter contribuído para o seu tamanho. Há no mundo oito mil espécies de minhocas. A Megascolides australis, da Austrália, é a maior, chegando a medir três metros. A mais pequena é a Marionina eleonorae, de Itália, e mede poucos milímetros.


Duarte Duarte (6.ºA)

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Dez curiosidades sobre o vulcanismo

1-As lavas podem atingir temperaturas extremamente elevadas. Vinte anos após a erupção do vulcão Jorullo (no México) as suas lavas mantinham uma temperatura muito elevada;

2-Os blocos vulcânicos lançados durante uma erupção vulcânica podem atingir dimensões superiores a um carro;

3-Existem vulcões que estão em permanente atividade, como o vulcão Stromboli, na Sicília;

3-Os rios de lava mais rápidos são os do vulcão Mauna Loa, no Havai. Podem atingir a velocidade de oito metros por segundo;

4-Em Java, 1815, o vulcão Tambora lançou para a atmosfera uma quantidade tão grande de cinzas e pó, que, durante vários meses, o Sol ficou parcialmente obscurecido;

5-Um vulcão que esteja sem atividade há mais de 100 anos não se considera extinto, está apenas adormecido, podendo em qualquer altura entrar em erupção;

6-A explosão do vulcão Krakratoa, em 1883, libertou uma energia cinco vezes superior à de uma bomba atómica;

7-As erupções submarinas, de uma maneira geral, são muito mais explosivas do que as continentais. Isto deve-se ao facto de a água entrar pela abertura e se misturar com magma quente. A explosão lança uma densa massa de fragmentos através da abertura. Os primeiros arrastam outros mais pequenos, parecendo foguetes à distância;

8-Os terrenos vulcânicos são terrenos muito férteis. Neles, mesmo à superfície, qualquer semente ou planta (algumas até trazidas pelo vento) nasce com muita facilidade. Daí serem procurados pelas populações que obtêm uma maior produtividade, embora possam correr riscos;

9-Todos os anos, 60 vulcões entram em erupção;

10-A superfície da Terra tem entre 500 e 600 vulcões. A maioria dos ativos está debaixo do mar.

Informações retiradas de: 

Joana Torrão (7.ºA)

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Psila Africana

     A psila africana dos citrinos (Trioza erytreae) é um inseto que ataca citrinos, principalmente limoeiros e limeiras, e outros hospedeiros como a laranjeira doce e azeda, a tangerineira, a toranjeira e o cunquates, provocando estragos muito graves nas plantas atingidas. A sua presença, no espaço da União Europeia, era até agora conhecida apenas na ilha da Madeira e nas Canárias.


     Este inseto utiliza as árvores para se alimentar e reproduzir, podendo transmitir-lhes uma bactéria muito destrutiva (Candidatus liberibacter africanus), que conduz à perda de produção, ao enfraquecimento progressivo e à morte da árvore. A esta doença dá-se o nome de citrus greening (algo como "enverdecimento dos citrinos") ou Huanglongbing, que deixa as folhas amareladas com manchas irregulares. Ocorrem também malformações nos frutos e a árvore necessita de ser arrancada pela raiz para não contaminar o pomar inteiro, devido à injeção de toxinas.

                                            

     A dispersão natural da psila africana dos citrinos não vai para além de 1,5 km de distância. No entanto, a plantação de árvores infestadas possibilita a transmissão da praga e da doença a longas distâncias.
Adaptado de: 

Mariana Rocha (7.º ano)

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Tetraplégico recupera movimentos com a ajuda da tecnologia

     Esta notícia foi publicada esta semana na versão online de uma revista científica, a Nature.
     Fala-nos de Ian, que aos 19 anos teve um acidente e ficou tetraplégico (paralisado do pescoço para baixo).
     Uma equipa de cientistas desenvolveu uma tecnologia que permite que Ian consiga fazer alguns movimentos apenas por pensar neles. Um implante introduzido no seu cérebro envia mensagens para um computador, que os descodifica e transmite a ordem aos seus músculos (por exemplo, abrir a mão/fechar a mão).
     Ainda há um caminho longo por percorrer, mas pensa-se que esta técnica poderá ajudar milhões de pessoas por todo o mundo, não só com lesões do mesmo género, mas também com outras doenças, como Parkinson.
     Excelente trabalho!



quarta-feira, 13 de abril de 2016

Como é que os astronautas se alimentam no espaço

     Antes de partirem para uma viagem espacial, os astronautas precisam de abastecer a nave com alimentos especialmente preparados e embalados para o consumo fora da Terra.
Grosso modo, esses “petiscos” precisam de durar bastante tempo sem refrigeração e, principalmente, de serem fáceis de preparar. Afinal, além do ambiente de microgravidade (força de gravidade muito inferior à da Terra) impor certas dificuldades em tarefas simples e rotineiras, os astronautas também precisam de aproveitar ao máximo o tempo em órbita para executarem os seus trabalhos.
     
Bandeja usada pelos astronautas da estação Skylab (Fonte: NASA) 
Refeição da Tripulação da Estação Espacial Internacional (Fonte: NASA)

     John Glenn, o primeiro norte-americano a ir ao espaço (1962), tinha como parte da sua missão alimentar-se num ambiente de microgravidade. O teste foi feito para avaliar se havia alguma dificuldade no processo de deglutir o bolo alimentar. Felizmente, Glenn provou ser perfeitamente possível comer no espaço. Aliás, uma das bebidas consumidas por ele enquanto estava em órbita está ao alcance de todos nós: sumo Tang.


Ani Soghmahian (5.º B)

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Doenças Cérebro-Cardiovasculares no topo das causas de morte em Portugal

     Pela primeira vez em Portugal, o peso relativo das doenças do aparelho circulatório na mortalidade total situou-se abaixo dos 30%, revela o relatório “Portugal – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números 2015”  apresentado pela Direção-Geral da Saúde.
     De uma forma global, assistiu-se a uma melhoria de todos os indicadores sobre doenças cérebro-cardiovasculares, como resultado de uma ação combinada das medidas preventivas adotadas e da organização dos serviços de saúde. Porém, as doenças cardiovasculares mantêm-se como a principal causa de morte em Portugal, o que as leva a manterem-se no topo das prioridades no que se refere ao planeamento da saúde.
     Em 2014, só o acidente vascular cerebral isquémico (que é um derrame cerebral causado pela falta de sangue numa certa área do cérebro, devido à obstrução de uma artéria) representou cerca de 20 mil episódios e 250 mil dias de internamento. Contudo, em comparação com outros países europeus, verifica-se que a mortalidade por doença isquémica cardíaca situa-se abaixo da média europeia, ocupando a mortalidade por doença cerebrovascular a posição inversa. Defende-se, por isso, um novo impulso no tratamento do acidente vascular cerebral.
     A redução da mortalidade prematura, a que se verifica antes dos 70 anos de idade, constitui um dos objetivos estratégicos deste Programa Nacional. Entre 2002 e 2010 a mortalidade prematura em Portugal caiu cerca de 25%.

Adaptado de:

Mariana Rocha (7.º ano)

terça-feira, 29 de março de 2016

A atividade vulcânica

     No final do 2.º período, os alunos de 7.º ano prepararam e apresentaram alguns trabalhos acerca do vulcanismo. O trabalho em grupo voltou a fazer brilhar os diferentes dons de cada um: uns mais à vontade na preparação, outros na apresentação, mas todos se empenharam e ganhámos todos com isso. Parabéns a todos!
     Apresentam-se, se seguida, os trabalhos, sem qualquer edição por parte da professora, dado que são trabalhos para avaliação à disciplina de Ciências Naturais.

Morfologia dos vulcões
    

 Materiais expelidos pelos vulcões
   

Estruturas vulcânicas
   

Atividade efusiva
   

Atividade explosiva
   

Atividade mista
   

Vulcanismo secundário
   

Riscos da atividade vulcânica
   

Benefícios da atividade vulcânica
   

Vigilância de vulcões