Este ser vivo é uma espécie de alforreca. Pertence ao reino Animalia, ao filo Cnidaria, à classe Hydrozoa, à ordem Anthomedusae, à família Oceanidae, ao género Turritopsis e finalmente à espécie Turritopsis nutricula. É muito pequena (mede cerca de 5 milímetros) e é carnívora, pois alimenta-se de plâncton, ovos de peixe, pequenos peixes e outras medusas.
As medusas vivem, geralmente, até aos 6 meses e o seu corpo assume vários formatos durante a vida. Mas a Turritopsis nutricula consegue fazer o processo ao contrário, quando se reproduz ou em momentos de crise (por exemplo, quando é ferida). Uma vez que tem a capacidade de rejuvenescer as suas células, é potencialmente imortal. Isto não significa que ela não possa morrer. Se for comida por um predador, morrerá, mas nunca envelhecerá. É como se esta espécie quando chega à idade adulta, simplesmente voltasse a ser “criança”.
Esta espécie começou por ser descoberta pelos cientistas nas Caraíbas, mas agora vive por todo o mundo. A sua capacidade de “enganar a morte” está a provocar um aumento vertiginoso do número de exemplares que, aos poucos, começam a dominar os mares.
Diogo Sousa (5.ºB)
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