sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Descobertos 91 vulcões debaixo do gelo da Antártida

     De acordo com uma equipa de investigadores da Universidade de Edimburgo, na Escócia, debaixo da Antártida, encontra-se a maior área vulcânica do planeta, na zona ocidental do continente gelado. Um grupo de três investigadores – composto por Maximilliam Van Wik de Vries, Robert Bingham e Andrew Hein – descobriu 91 novos vulcões, com alturas compreendidas entre os 100 e os 3850 metros – o que surpreendeu os investigadores. Anteriormente, já tinham sido encontrados 47, totalizando 138 vulcões, facto que maravilhou os investigadores. “Não estávamos à espera de encontrar nada como este número. Quase que triplicámos o número de vulcões que se pensa existirem na região ocidental da Antártida”, referiu Robert Bingham no jornal The Guardian.
     A zona dos picos estende-se ao longo de 3500 quilómetros, na Antártida Ocidental. Porém, os investigadores acreditam que existam mais vulcões na maior plataforma de gelo do Mundo – a plataforma Ross, que não está tão bem estudada. “É muito provável que esta se torne na mais densa região vulcânica do planeta, maior ainda do que a existente no Leste de África”, acrescentou Robert Bingham.
     Mas nem tudo são boas notícias: os investigadores consideram que podem existir consequências preocupantes para o planeta caso os vulcões entrem em erupção. “Se algum destes vulcões entrar em erupção, pode destabilizar os lençóis de gelo da Antártida”, alertou Robert Bingham. Para além disso, “qualquer coisa que cause o derretimento do gelo, irá aumentar a velocidade com que este irá chegar ao oceano”, referiu Bingham, acrescentando que não se sabe “o quão ativos foram estes vulcões no passado”. Por isso, saber se os vulcões estão ou não ativos é "algo que temos de determinar o mais rapidamente possível”, declarou Bingham.
     O cientista aponta ainda para uma tendência preocupante: “O mais recente vulcanismo que está a decorrer no mundo acontece nas regiões que perderam a sua cobertura glaciar.” Entre esses lugares estão a Islândia e o Alasca. Segundo o investigador, uma teoria que poderá explicar aquele fenómeno refere que quando deixa de haver a cobertura glaciar, há “a libertação de pressão sobre os vulcões, fazendo com que estes se tornem mais ativos”. Esta reação em cadeia poderá acontecer na Antártida, uma região onde as alterações climáticas já começaram a afetar o derretimento das camadas de gelo. “É algo que temos de observar de perto”, salientou Robert Bingham.
Adaptado de: 

Mariana Rocha (8.º A)


sexta-feira, 28 de julho de 2017

O Lago Hillier

     De tom rosado vivo, o lago Hillier é um espetáculo de beleza para qualquer um que espere contemplar as maravilhosas façanhas da Natureza, especialmente se estiver habituado à clássica representação azul da água. Fica na região isolada de Middle Island, na Austrália. O acesso a este lago não é fácil, devido à sua localização. Atualmente, é possível visitá-lo apenas através de excursões em cruzeiros ou através de helicóptero.
     Descrito pela primeira vez no dia 15 de janeiro de 1802, pela “Expedição Matthew Flinders”, foi possível avistá-lo assim que os exploradores subiram ao pico mais alto da ilha. Conta a história que o sal encontrado em redor do lago foi utilizado para abastecer o navio dos exploradores sem necessidade de se aplicar nenhum processo de limpeza, dada a pureza natural do produto.
     Esta coloração é causada por microrganismos presentes no lago, essencialmente, a microalga Dunaliella salina e também bactérias halofílicas vermelhas. Estes organismos ficam agregados às crostas de sal do lago, fazendo com que todo o seu aspeto seja vermelho, alaranjado ou mesmo cor de rosa. A sua cor é tão consistente e tão sólida que não se altera com a presença de outras fontes de água (como do oceano próximo), nem mesmo se retirada num copo de água.
     Não há perigo nenhum em nadar ou entrar no Lago Rosa, mesmo que haja uma grande concentração de sal presente nele. De acordo com as pesquisas realizadas, as bactérias que podem lá ser encontradas não são patogénicas. Aliás, o alto nível de sal presente faz com que as pessoas boiem naturalmente, assim como acontece no Mar Morto. Deve-se apenas evitar beber a água, dado que a alta concentração de sal pode prejudicar o organismo.
     O Lago Hillier não é o único lago rosa da Austrália ou do mundo. Há registos de, pelo menos, outros quatro lagos rosa por toda a Austrália, sendo eles Field of Pink Lakes, Pink Lake, Quairading Pink Lake e Hutt Lagoon. Além destes, são conhecidos pelo menos mais quatro lagos assim em redor do mundo.

Adaptado de:

Mariana Rocha (8.º A)


segunda-feira, 17 de julho de 2017

A sexta extinção em massa na Terra está em curso

     Os cientistas advertem que a sexta extinção em massa da vida na Terra está a acontecer mais rapidamente do que se pensava. Equivale mesmo a uma "aniquilação biológica" da vida selvagem do planeta, segundo o estudo da Universidade de Stanford - que foi publicado pela PNAS, a academia de ciências norte-americana. Leões e girafas, por exemplo, estão em perigo.
     Segundo os dados estatísticos, 30% dos animais vertebrados - peixes, aves, anfíbios, répteis e mamíferos - estão em declínio, tanto em alcance, como em população. Não é para menos, já que os mamíferos perderam pelo menos um terço do seu habitat original. Mais: 40% deles - entre eles, rinocerontes, orangotangos, gorilas e grandes felinos - sobrevivem com 20% ou menos da terra que seria desejável.
     O consumo excessivo dos animais, a ocupação dos seus habitats, a poluição do meio ambiente, a proliferação e o surgimento de doenças e as alterações climáticas – que também têm muita mão humana – podem vir a agravar ainda mais o cenário nas próximas décadas.    
     Em média, duas espécies de vertebrados desaparecem por ano nos dias de hoje. O ritmo é assustador. Metade dos animais que já partilharam, em tempos, o planeta com os humanos, já não existem, sendo as regiões tropicais e as polares as que têm assistido ao maior número de espécies em declínio.    

Mariana Rocha (8.º A)

segunda-feira, 10 de julho de 2017

A visão dos bebés

     Os bebés conseguem ver o mundo desde que nascem, mas a sua visão está longe de ser nítida e perfeita. Só conseguem ver perfeitamente ao fim de alguns meses. É muito difícil determinar que cores exatamente o bebé consegue ver ou não. O recém-nascido tem a capacidade de notar padrões (como, por exemplo, riscas e bolinhas), contrastes (como o preto e o branco) e de fixar a luz. Contudo, ele não tem a capacidade de perceber algumas formas e cores. Outro ponto interessante é que o recém-nascido não é capaz de ver imagens que estejam a mais de trinta ou quarenta centímetros de distância.

     Quando nasce, o bebé não sabe usar bem os olhos, logo é normal que os entorte várias vezes. Com um ou dois meses, aprende a focalizar os dois olhos ao mesmo tempo e é capaz de acompanhar com o olhar um objeto em movimento.

     Uma pesquisa da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, descobriu que ao contrário do que se acreditava, os bebés conseguem ver algumas cores. De acordo com os pesquisadores, os pequenos conseguem diferenciar cores mais contrastantes entre si, como o verde do vermelho. Porém, quando se deparam com cores mais similares uma ao lado da outra, como laranja e vermelho, não conseguem ver a diferença entre elas. Só mais tarde, por volta dos três meses, começam a conhecer o azul. Com esta idade, já observa um objeto situado mais longe e tenta alcançá-lo. Também começa a observar as mãos e brinca com elas. A capacidade de ver as cores como os adultos ocorre mais tarde, aproximadamente, entre os cinco e os oito meses de vida.

      Aos quatro meses, o bebé começa a desenvolver a perceção de profundidade, o que o ajuda a saber se alguma coisa está mais perto ou longe. Também passa a controlar melhor os braços e, deste modo, o desenvolvimento visual acontece na hora certa para ajudá-lo a tentar agarrar no seu cabelo, brincos ou óculos, com muito mais precisão. Um mês depois, consegue detetar objetos pequenos e acompanha bem o movimento das coisas.

      A partir dos oito meses, a visão do bebé é quase igual à de um adulto em termos de clareza e perceção de profundidade. Há bebés que atingem esta fase por volta dos cinco meses. Com essa idade, os olhos da criança, normalmente, estão próximos da sua cor definitiva, embora ainda possa haver mudanças pequenas na cor da íris.

quarta-feira, 5 de julho de 2017

A nova ilha que apareceu do nada na costa dos EUA e se tornou atração turística - talvez por tempo limitado

É um banco de areia, em forma de semicírculo, que cresceu até se tornar numa ilha separada da costa leste do continente americano por um braço de mar de cerca 100 metros de comprimento por 20 de largura. Dependendo da maré e das condições climáticas, pode chegar a ter até 1,6 quilómetros de extensão e 145 metros de largura.

Situa-se a sul de Cape Point, na Carolina do Norte. Quando a ilha foi vista pela primeira vez, em abril do pretérito ano, os habitantes locais descreveram-na como um “monte de areia” a sair da água. Dave Hallac, diretor do Parque Nacional Costeiro de Cape Hatteras, disse que "estava a ver algumas fotos aéreas de fevereiro e era possível ver que a ilha estava debaixo de água. Agora, há vários metros de solo sobre o mar".

O diretor do parque advertiu os visitantes que não tentem nadar ou cruzar o canal para chegar até à ilha: a corrente pode arrastar rapidamente uma pessoa. Há também várias embarcações naufragadas e ossos de baleia na água em redor, contou o historiador local Danny Couch. Para além disso, foram vistos tubarões e arraias naquela região. O responsável pelo parque acrescentou, ainda, que os visitantes lhe colocaram o nome provisório de Shelly Island, já que ela ainda não tem um nome oficial.

Os especialistas dizem que as margens dos bancos de areia estão a mudar constantemente.  "É muito possível que Shelly Island cresça e se ligue ao continente. E é possível também que ela vá diminuindo até desaparecer por completo", da mesma maneira que apareceu de repente, segundo o que afirmou Hallac. "Sendo assim, sugiro que quem estiver perto, visite Cape Point o quanto antes para poder ver esta incrível formação", recomendou.


Mariana Rocha (8.º A)

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Cardo, uma planta mediterrânica que a ciência portuguesa está a explorar

     O nome científico da espécie é Cynara cardunculus e é uma planta herbácea perene. Está bem representada no Mediterrâneo, pois é resistente a Verões quentes e a solos secos. O seu cultivo ocorre em países como Espanha, Itália, França e Portugal.
     As flores de cardo têm sido utilizadas ao longo de várias décadas no fabrico artesanal dos queijos de ovelha, pela sua atividade coagulante. Para além disso, podem ser usados nas sopas, em chás, na produção de papel… Enfim, em múltiplos usos, muitos ainda por desenvolver, como o tratamento de muitas doenças.
     Relativamente a um tipo de cancro da mama, os cientistas verificaram que quando as células cancerosas eram tratadas com cardo, diminuía a sua taxa de crescimento. Este tipo de cancro apresenta uma incidência relativamente baixa (cerca de 10%), mas tem taxas de mortalidade elevadas e não apresenta opções de tratamentos muito eficazes, pelo que o cardo poderá vir a ser uma opção nestes casos.
     O Cynara cardunculus também está a ser investigado para combate a uma bactéria, a Helicobacter pylori, envolvida nas úlceras e em cancros gástricos. Os compostos retirados do cardo parecem inibir o crescimento desta bactéria que se aloja na mucosa do estômago humano, o que poderá ser útil no tratamento destas doenças.
     Estes resultados ainda são iniciais, não se conhecendo ainda o mecanismo de atuação dos compostos extraídos do cardo. Futuros trabalhos de investigação poderão ajudar a conhecer e divulgar as enormes potencialidades desta discreta, mas valiosa planta mediterrânica.



quarta-feira, 21 de junho de 2017

Identificação de vítimas de um desastre em massa


     Nos últimos dias temos acompanhado a situação de catástrofe causada pelos incêndios que ano após ano teimam em visitar-nos nas épocas mais quentes do ano.
     Após o combate às chamas e a ajuda às populações afetadas, há uma questão que se coloca nestes casos: como identificar as vítimas de um desastre de massa, como este?
     Uma das maneiras de identificar os cadáveres de um incêndio é através de registos dentários. A par da molécula de ADN e das impressões digitais, os registos dentários fazem parte das chamadas técnicas primárias de identificação. Nos cadáveres que ficaram carbonizados não há impressões digitais, como terá ocorrido nalgumas das vítimas deste incêndio, que terá começado em Pedrógão Grande.
     Quando as temperaturas são muito elevadas, a partir dos 400 graus Celsius, o material genético dos ossos também fica destruído. Nestas situações, procura-se então utilizar a medicina dentária forense como técnica primária de identificação dos corpos. Para tal, tem de haver forma de fazer uma comparação entre os dentes da pessoa e o seu registo dentário. “Precisa de haver registos dentários. Se a pessoa nunca foi ao dentista, não se pode identificar [pelo menos desta maneira] ”, como afirmou a antropóloga forense Eugénia Cunha.
     Também o ADN é uma técnica comparativa (tal como as impressões digitais). E essa comparação pode igualmente revelar-se complicada. “Se dentro de um carro ficou uma família – os pais e os filhos –, interessa saber quem é quem. Na medida do possível, temos de procurar a linha familiar direta, como os avós”, refere a antropóloga, para que assim o material genético dos ocupantes do carro possa ser comparado com o desses outros familiares e chegar-se a uma identificação.
     Já quando o grau de destruição é grande, os corpos podem ficar reduzidos a fragmentos. “A identificação com base em fragmentos é uma atribuição da antropologia forense. Pode encontrar-se um fator individualizante de identificação, como um tratamento médico ou uma prótese, que podem permitir a identificação”, explica ainda Eugénia Cunha.
     A antropologia forense faz assim parte das chamadas técnicas secundárias de identificação dos restos mortais de uma pessoa – se é homem, se é mulher, adulto ou criança, a sua origem geográfica, a estatura e, depois, os tais fatores individualizantes de identificação (como por exemplo: se nos ossos das vítimas se encontram os vestígios de uma fratura óssea antiga pode perguntar-se às famílias de quem morreu se essas pessoas tiveram alguma fratura). Outras técnicas secundárias são as medidas de identificação circunstancial. “Por exemplo, documentos que possam ter consigo, objetos pessoais ou roupas que sejam identificáveis” ou, no caso dos corpos carbonizados nos carros, até a matrícula pode ajudar a essa identificação.

Mariana Rocha (8.º A)
 

quarta-feira, 14 de junho de 2017

Trezentas ilhas vão submergir

     No arquipélago de San Blas, região autónoma do Panamá no mar das Caraíbas, há mais de 300 ilhas paradisíacas condenadas a desaparecer do mapa. As causas são a subida do nível do mar, por causa das alterações climáticas, e a atividade do povo guna, que, ao destruir os corais, provoca erosão da costa.


Duarte Duarte (7.º A)

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Artigos sobre espécies em perigo de extinção

     Os alunos do 8.º ano foram desafiados a escrever um artigo sobre uma espécie em perigo, de qualquer parte do mundo, apresentando a espécie, as razões da sua situação de iminente desaparecimento, bem como medidas que estejam a ser tomadas para o evitar. Apresenta-se uma pasta onde os trabalhos enviados poderão ser consultados.


sexta-feira, 5 de maio de 2017

Espécies de peixe em perigo são reintroduzidas em Sintra e Monchique

     Sessenta escalos do Sul e quinhentas bogas do Sudoeste foram libertados nos seus habitats naturais em Sintra e em Monchique, respetivamente. Estes peixes de água doce estão em perigo de extinção devido à redução das populações no meio natural, provocada por vários fatores, entre eles o facto de estarem “expostas à seca grave, (ficando reduzidas a poças de água), a muita poluição, a espécies americanas invasoras mais agressivas que comem as que estão cá e pela ação humana, que, bem intencionada, ao limpar as ribeiras, destrói a vegetação das margens onde as espécies mais pequenas se escondem para se abrigar das maiores”, explica Fátima Gil, do Aquário do Vasco da Gama.
     Os escalos e as bogas são criados em cativeiro para, segundo a mesma especialista, “manter o stock das espécies” e “voltar a repovoar” quando estas estiverem extintas, como é o caso atual. Estas espécies são descendentes de exemplares capturados nos rios onde vão ser lançados de forma a “não introduzir alterações genéticas”.


     Deste modo, o Aquário Vasco da Gama reintroduziu-as, numa altura em que estão reunidas “as condições favoráveis, porque há água e as espécies estão na altura da desova”, afirma Fátima Gil.


Mariana Rocha (8.º A)


terça-feira, 2 de maio de 2017

Esta lagarta acha que os sacos de plástico são muito saborosos

     Uma equipa de cientistas descobriu que a espécie Galleria mellonella, também conhecida por traça-da-cera, cujas lagartas normalmente se deliciam com o mel e a cera das abelhas, também se alimentam de plástico. E quando dizemos plástico, referimo-nos a polietileno, um dos materiais plásticos mais resistentes e que estão na composição dos sacos de plástico das compras. Ou seja, estas lagartas podem ajudar a combater a poluição de plástico no planeta.

     Só se é lagarta uma vez na vida de um inseto lepidóptero. No caso da Galleria mellonella, que se encontra por toda a Europa (incluindo Portugal), apenas é lagarta durante seis a sete semanas e cresce a uma temperatura de 28 a 34 graus Celsius. Durante esse tempo, esta lagarta produz seda e faz o seu casulo. Para isso, tem de comer muito.

     Federica Bertocchini é apicultora nas horas vagas. Em 2012, quando estava a limpar as colmeias que tem em casa, reparou que algumas lagartas da traça-da-cera que tinha guardado tinham comido o saco de plástico onde estavam. Esse foi então o ponto de partida para a sua investigação, uma vez que quis perceber por que é que estas lagartas se satisfaziam com o plástico dada a sua resistência e o facto de ser difícil de degradar - ao todo, um saco de plástico demora quase 100 anos a decompor-se completamente e os mais resistentes levam cerca de 400 anos.


     O anúncio da nova refeição das lagartas da traça-da-cera pode vir a ser uma boa notícia para o ambiente. O polietileno representa cerca de 92% da produção de plástico e 40% do material dos sacos de plástico. Todos os anos são produzidos cerca de 80 milhões de toneladas de polietileno no mundo. Estima-se ainda que todos os anos cada pessoa use mais de 230 sacos de plástico, o que corresponde a mais de 100000 toneladas deste tipo de plástico. “Encontrámos um mecanismo capaz de biodegradar o polietileno”, sublinha a apicultora.

     Quanto ao futuro destas lagartas, depois de saciadas por mel ou plástico (e combaterem a poluição), é o mesmo de todas as outras: transformam-se em traças esvoaçantes.


Mariana Rocha (8.ºA)