terça-feira, 17 de maio de 2016

O misterioso caso dos “meninos solares”

     Shoaib Ahmed e Abdul Rasheed, dois irmãos paquistaneses de nove e treze anos, fazem uma vida normal durante o dia, mas sofrem desde o nascimento de uma estranha doença que os paralisa quando o Sol se põe, que os impede de comer, beber e tomar banho. "É de nascença. Quando o Sol desaparece, ficam paralisados. Espero que os meus filhos possam vir a andar à noite", disse o pai das crianças.
Os dois irmãos e o seu pai
     Na povoação onde vivem, perto da cidade paquistanesa de Quetta, os vizinhos começaram a chamá-los de "meninos solares", daí a serem assim conhecidos mundialmente.
     No início do mês, as crianças foram internadas no instituto governamental e atualmente desconhece-se quando vão ter alta.
     "É um grande desafio. Não entendemos bem a doença. Depois de realizados 300 testes, descobrimos que, se os submetermos a neurotransmissores (substâncias químicas produzidas pelas células do sistema nervoso), o seu estado melhora à noite", disse o professor de medicina Javed Akram.
     De acordo com os médicos, todos os indícios apontam para uma doença genética, que afeta os filhos varões e pode dever-se ao facto de o pai e a mãe de Shoaib e Abdul serem primos em primeiro grau. Tiveram seis filhos. Dois deles são “meninos solares”, dois morreram ainda em bebés e os restantes não mostram qualquer sintoma.
     "Estamos a explorar a genética da família, do pai, da mãe, do filho de um ano também afetado, das irmãs que não têm sintomas e de familiares próximos, bem como as circunstâncias ambientais, como a água e a terra da povoação onde vivem", afirmou o médico.
     O médico considerou tratar-se de uma nova doença, desconhecida até agora, salientando que em breve se poderá descobrir as suas causas e um possível tratamento.


Mariana Rocha (7.ºA)



segunda-feira, 16 de maio de 2016

terça-feira, 10 de maio de 2016

Minhocas que parecem cobras

     Umas minhocas gigantes – as maiores alguma vez vistas no Reino Unido – foram descobertas na ilha de Rum, ao largo da Escócia. As maiores medem cerca de 40 centímetros e pesam 12 gramas. Os cientistas chamaram-lhes Lumbricus terrestris (minhocas da terra) e dizem que o facto de viverem sem predadores naquela ilha poderá ter contribuído para o seu tamanho. Há no mundo oito mil espécies de minhocas. A Megascolides australis, da Austrália, é a maior, chegando a medir três metros. A mais pequena é a Marionina eleonorae, de Itália, e mede poucos milímetros.


Duarte Duarte (6.ºA)

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Dez curiosidades sobre o vulcanismo

1-As lavas podem atingir temperaturas extremamente elevadas. Vinte anos após a erupção do vulcão Jorullo (no México) as suas lavas mantinham uma temperatura muito elevada;

2-Os blocos vulcânicos lançados durante uma erupção vulcânica podem atingir dimensões superiores a um carro;

3-Existem vulcões que estão em permanente atividade, como o vulcão Stromboli, na Sicília;

3-Os rios de lava mais rápidos são os do vulcão Mauna Loa, no Havai. Podem atingir a velocidade de oito metros por segundo;

4-Em Java, 1815, o vulcão Tambora lançou para a atmosfera uma quantidade tão grande de cinzas e pó, que, durante vários meses, o Sol ficou parcialmente obscurecido;

5-Um vulcão que esteja sem atividade há mais de 100 anos não se considera extinto, está apenas adormecido, podendo em qualquer altura entrar em erupção;

6-A explosão do vulcão Krakratoa, em 1883, libertou uma energia cinco vezes superior à de uma bomba atómica;

7-As erupções submarinas, de uma maneira geral, são muito mais explosivas do que as continentais. Isto deve-se ao facto de a água entrar pela abertura e se misturar com magma quente. A explosão lança uma densa massa de fragmentos através da abertura. Os primeiros arrastam outros mais pequenos, parecendo foguetes à distância;

8-Os terrenos vulcânicos são terrenos muito férteis. Neles, mesmo à superfície, qualquer semente ou planta (algumas até trazidas pelo vento) nasce com muita facilidade. Daí serem procurados pelas populações que obtêm uma maior produtividade, embora possam correr riscos;

9-Todos os anos, 60 vulcões entram em erupção;

10-A superfície da Terra tem entre 500 e 600 vulcões. A maioria dos ativos está debaixo do mar.

Informações retiradas de: 

Joana Torrão (7.ºA)