terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Uma das luas de Marte vai esmigalhar-se e dar um anel ao planeta

     Marte tem duas luas, Fobos e Deimos. A maior, Fobos, está a aproximar-se lentamente de Marte. Até agora não se sabia se isso a levaria à sua desintegração ou à colisão com o planeta.
     Dois investigadores da Universidade da Califórnia em Berkeley, nos Estados Unidos, prevêem que dentro de 20 a 40 milhões de anos, a lua Fobos se despedaçará e os seus fragmentos vão dar origem a um anel. Assim, num futuro longínquo, o planeta vermelho terá como companheiros uma lua e um anel.
      No caso de Fobos, à medida que se aproxima de Marte, aumentam as tensões gravíticas a que está sujeito. A atração exercida pela gravidade de um corpo maior provoca “forças de maré” num corpo mais pequeno, fazendo com que se estique e encolha. As forças de maré são as mesmas forças que provocam as marés na Terra e resultam, neste caso, da força da Lua e do Sol sobre a massa oceânica. Quando um corpo é sólido, como Fobos, estas forças causam tensões que resultam em fraturas. Para deduzir o desfecho desta aproximação, a equipa estimou a coesão dos materiais de Fobos, baseando-se em dados geológicos e usando modelos geotécnicos. As rochas e as poeiras resultantes da desintegração da lua continuarão a orbitar Marte e distribuir-se-ão rapidamente em volta do planeta, formando um anel. Se neste processo se formarem fragmentos muito coesos, eles continuarão a aproximar-se de Marte, acabando por colidir com o planeta, originando então mais crateras de impacto na sua superfície.
     Tushar Mittal, um dos autores do estudo, explica que é provável que existissem muitas mais luas em redor dos planetas do sistema solar e que elas se tenham desintegrado e formado anéis. Pensa-se mesmo que esta seja a origem dos anéis dos planetas exteriores. “Ao contrário da nossa Lua, que se afasta da Terra alguns centímetros por ano, Fobos está a aproximar-se de Marte alguns centímetros por ano. Por isso, é inevitável que colida ou se desintegre”, refere Benjamim Black, coautor do estudo publicado na última edição da revista Nature Geoscience. “Uma das nossas motivações para estudar Fobos é que nos permite desenvolver ideias sobre os processos sofridos por uma lua à medida que se move em direção a um planeta.”
     Atualmente, só se conhece mais uma outra lua do sistema solar que se está a aproximar do seu planeta — Tritão, em órbita de Neptuno.
Representação artística do futuro anel de Marte


Mariana Rocha (7.º ano)

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Cimeira do Clima em Paris

     Le Bourget, 14 quilómetros a norte de Paris, é o palco da XXI conferência do clima, que começa hoje e termina no dia 11 de dezembro. Todos os anos acontece esta reunião, mas neste ano as expectativas estão mais elevadas, pois espera-se que os líderes dos países das Nações Unidas se entendam quanto a um novo acordo em questões climáticas, uma vez que os prazos previstos no acordo anterior, o Protocolo de Quioto, já foram ultrapassados.
     Segundo a organização, 40 mil delegados e 147 líderes mundiais, entre os quais Barack Obama (presidente dos Estados Unidos da América) e Xi Jinping (presidente da China), participam hoje na abertura das negociações. António Costa, novo primeiro-ministro português, também estará presente na COP 21.
     O objetivo da encontro é definir alguns compromissos entre os responsáveis pelos diversos países, no sentido de diminuir a emissão de gases poluentes, para diminuir os efeitos do aquecimento global no planeta.
     A imagem abaixo representa os principais países emissores de gases com efeito de estufa e as propostas apresentadas por estes.

 
     Portugal tem tentado reduzir a emissão destes poluentes encontrando alternativas para algumas atividades mais prejudiciais ao ambiente, nomeadamente apostando em energias renováveis para a produção de energia, a atividade mais poluente de todas (ver imagem seguinte).



quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Segundo país nuclear em África

     O Gana, país da África Ocidental, será o segundo país do continente a produzir energia nuclear. Junta-se à África do Sul. Esta aspiração remonta já à década de 1960. A primeira central nuclear será construída até 2020 e prevê-se que esteja em funcionamento em 2025.
     Numa altura em que muitos países estão a fechar centrais nucleares (ver este link) e a procurar outras formas de produção de energia mais amigas do ambiente, esta é uma notícia pouco animadora, uma vez que as centrais nucleares podem trazer muitos riscos, tanto para o planeta, como para as populações humanas, como se viu aquando do desastre em Fukushima, no Japão (que podemos relembrar aqui).

Localização do Gana (Fonte: Wikipedia)

Central nuclear em França (Fonte: https://uranium235thermodynamics.wordpress.com/)














Duarte Duarte (6.ºA)

Adaptado de:

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Asteroide gigantesco próximo da Terra

     O grande asteroide 2015 TB145, apelidado de "Spooky" ou "Assustador” esteve muito próximo do nosso planeta no passado dia 31 de outubro de 2015. Este fez a sua máxima aproximação com a Terra a uma distância segura, a cerca de 0,0147 UA (praticamente a mesma distância da Terra à Lua). Apesar de ter sido considerado como "potencialmente perigoso”, não houve qualquer tipo de risco de impacto.
     Coincidentemente, este fenómeno aconteceu no famoso Dia Das Bruxas, o que fez com que ficasse conhecido como o Asteroide do Dia das Bruxas. Trata-se apenas de uma coincidência, como já referido anteriormente, e não há qualquer relação com o famoso feriado norte-americano.



Mariana Rocha (7.º ano)

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Uma bebé, duas cabeças

     Uma criança do sexo feminino nasceu, na quarta-feira passada à noite, com duas cabeças, num hospital do Bangladesh, encontrando-se na unidade de cuidados intensivos com dificuldades respiratórias.
     A criança nasceu num hospital de Brahmanbaria, 120 quilómetros a leste de Daca, tendo sido transferida, de imediato, para o maior hospital da capital do Bangladesh.
     Abu Kawsar, diretor do Standard Hospital of Total Care, em Daca, diz que os testes iniciais dão conta de que a bebé tem apenas um conjunto de órgãos vitais. “À exceção de duas cabeças, a bebé tem tudo o resto normal”, afirma.
     “Quando vi a minha bebé fiquei sem saber o que pensar. Ela nasceu com duas cabeças perfeitamente desenvolvidas. Está a comer pelas duas bocas e a respirar pelos dois narizes”, disse à France Presse o pai, Jamal Mia, dando graças por a mulher e a filha estarem vivas.
     Entretanto, milhares de pessoas estão a acorrer ao Hospital de Brahmanbaria desde o anúncio do nascimento de um “bebé milagroso". “A cidade inteira está a deslocar-se ao hospital e até há pessoas que vêm de outras localidades nos arredores", acrescenta Abu Kawsar, salientando que foi “importante” a bebé ter sido transferida para outro hospital, pois “seria certamente difícil controlar” a multidão.
     A última vez que o Bangladesh assistiu ao nascimento de uma criança com duas cabeças foi em 2008. Poucos dias após o nascimento, a criança viria, porém, a morrer, o que também poderá acontecer com esta recém-nascida.


Mariana Rocha (7.º ano)

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

O aparelho digestivo


Duarte Duarte (6.º ano)

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

O problema das carne vermelhas

     Cientistas da Universidade de Leeds, na Grã-Bretanha, mostram que o consumo de carne vermelha pode aumentar significativamente o risco de cancro de mama em mulheres que já passaram da menopausa.
     Citando ainda pesquisas britâncias, um estudo realizado pela Open University, publicado numa edição do início de 2006 da revista científica Cancer Research, mostra que uma dieta rica em carne vermelha tem maior probabilidade de causar cancro, porque o alimento danificaria o DNA, sendo que estudos anteriores tinham estabelecido a ligação entre o cancro do intestino e a ingestão de grandes quantidades de carne vermelha.
     Todavia, com um consumo moderado e sadio de carne vermelha, pode-se manter uma vida saudável.


José Alexandre Pires (6.º ano)

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Há 300 milhões de anos já existiam animais que regeneravam membros

     Uma equipa de cientistas identificou a regeneração de membros em fósseis de animais com quase 300 milhões de anos, segundo um estudo publicado na revista Nature. Para os cientistas, poderá restar um vestígio deste mecanismo molecular de regeneração no ADN de todos os tetrápodes, o grupo de animais onde estão os anfíbios, répteis, aves e mamíferos.
     Os humanos conseguem reconstruir o fígado se ele for parcialmente destruído. Para isso, há multiplicação das células e uma organização precisa dos vários tecidos que compõem aquele órgão. Mesmo assim, o novo fígado não recupera a antiga forma, algo que é fundamental na regeneração de um membro: um braço depende da sua forma para ser um braço. E, uma vez perdidos um braço ou uma perna ficam perdidos para sempre. É uma obra complexa.
     Mas a natureza está aí para mostrar alternativas: as lagartixas perdem facilmente a cauda quando são apanhadas por um predador. E volta a crescer, não uma cauda, mas uma pseudo-cauda: continua a cumprir uma função de equilíbrio, mas a arquitetura interna é diferente, pois, em vez de haver uma coluna vertebral, forma-se cartilagem. A verdadeira capacidade de regeneração cabe às salamandras e aos tritões: os únicos tetrápodes que voltam a reconstruir uma cauda ou uma pata com todos os tecidos internos.
     O novo trabalho publicado na Nature contradiz esta perspetiva. A equipa de investigadores do Instituto para a Evolução e para a Ciência da Biodiversidade de Leibniz, na Alemanha, foi estudar fósseis de tetrápodes que viveram há cerca de 300 milhões de anos, 80 milhões de anos antes de as salamandras surgirem no registo fóssil. “Os fósseis usados no nosso estudo representam membros de diferentes grupos de anfíbios da era Paleozoica”, afirma Nadia Fröbisch, uma das autoras do trabalho.
     A equipa estudou espécies de Temnospondyli, entre as quais está um antepassado antigo das salamandras, e espécies de Lepospondyli, um grupo que está mais próximo dos amniotas – os tetrápodes completamente terrestres, que deram origem aos répteis, aos mamíferos e às aves.
     Os cientistas notaram marcas de regeneração ao compararem a pata traseira esquerda com a pata traseira direita. “Num dos lados, os ossos dos membros estão bem diferenciados e ossificados de acordo com o estado de desenvolvimento de todo o fóssil, mas do outro lado só os ossos da perna junto ao tronco estão bem desenvolvidos, enquanto os ossos mais distantes se encontram mais imaturos, indicando que estão em regeneração”, acrescenta a cientista.

          
           Exemplo de Amniota - Tartaruga
Fóssil de anfíbio do grupo Temnospondyli

Mariana Rocha (7.º ano)

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Nível do mar sobe há 150 anos

     Um grupo de cientistas analisou as oscilações do nível do mar nos últimos 35 mil anos com base nas mudanças no volume de gelo na terra. E concluiu que, nos últimos 150 anos, o nível da água subiu vários milímetros por ano.
     Por sua vez, o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) – composto por 90 especialistas – prevê que, até 2100, o nível do mar aumente 40 ou 60 centímetros, e um metro até 2300.

Duarte Duarte (6.º ano)


segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Doação de sangue de animais domésticos

     Assim como nós humanos, por vezes os cães e os gatos também precisam de transfusões de sangue.
     A doação de sangue é essencialmente um ato de solidariedade. Tem evoluído muito nos últimos anos, salvando a vida a diversos animais, vítimas de doenças (como, por exemplo, anemias e outros problemas de sangue) ou de acidentes/traumatismos que necessitem urgentemente de cuidados para os pacientes sobreviverem. No entanto, as transfusões só são possíveis com a ajuda de dadores.
     Não existem perigos relevantes para o animal dador, uma vez que o processo da doação de sangue é feito de forma cautelosa para não ferir o animal. Apenas é cortado um pouco de pelo na região do pescoço onde é efetuada a colheita, sendo retirado somente uma pequena porção.
     Quanto à seleção dos animais dadores: Antes de cada doação, o histórico do doador deve ser averiguado, o animal deve ser submetido a um exame físico e a testes de controlo laboratoriais. O animal não deve estar sob qualquer tratamento, não deve ter histórico de doenças graves ou contacto com parasitas ou vetores de doenças, não devendo ter recebido nenhuma transfusão sanguínea.
     O doador canino ideal deve ter entre 1 a 8 anos de idade, pesar acima de 28 kg, ter   comportamentos meigos, de forma a não ficar enraivecido com a recolha e ser vacinado anualmente contra doenças infeciosas. A maior parte dos cães não requer sedação ou anestesia. Na maior parte dos bancos de sangue, o intervalo entre doações para cães é de 2 a 3 meses.
     O doador felino ideal deve ter idade entre 2 a 8 anos. Os machos são mais procurados por serem maiores. O animal deve ser vacinado anualmente contra doenças infeciosas, tal como os cães. A maior parte dos gatos geralmente é sedada ou anestesiada para a doação de sangue, portanto o comportamento do doador não é tão importante neste caso, mas, um temperamento dócil facilita o trabalho. Os felinos doadores podem doar a cada 2 a 3 semanas se a análise estiver normal. Porém, nestes casos, a dieta do animal deve ser suplementada com ferro.
     Quanto mais doadores, maior a variedade de sangue existente e mais animais podem ser salvos!
Adaptado de: 

Mariana Rocha (7.º ano)

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

A História da Terra

Duarte Duarte (6.º A)

Dia da Alimentação

Hoje, dia 16 de outubro, assinala-se o Dia Mundial da Alimentação. Por todo o planeta há iniciativas que nos relembram a importância para a nossa saúde de fazermos uma alimentação cuidada.

Para comemorar esta data, os alunos do 6.º ano partilharam alguns dos seus conhecimentos com colegas de outras turmas.

Nas aulas de Ciências Naturais, os alunos começaram por aprender algumas coisas sobre os alimentos e os seus constituintes (os nutrientes) e construíram a sua Roda dos Alimentos com recortes que eles próprios trouxeram de casa. Em conjunto, a turma produziu um texto sobre a importância da Roda dos Alimentos e as regras de uma alimentação saudável.

De seguida, uma equipa de alunos representantes da turma levou estes ensinamentos aos colegas do 9.º ano, que (apesar de serem mais velhos) estavam um pouco esquecidos acerca deste tema e, por isso, lucraram bastante com esta visita agradável. Foi bom relembrar os tempos em que eles próprios andavam no 6.º ano.

Uma outra equipa foi falar do mesmo tema à turma do 3.º A, que também recebeu os alunos do 6.º ano com muita simpatia e participou com entusiasmo na atividade, respondendo às questões que lhes eram colocadas. Depois da troca de conhecimentos, os alunos mais novos surpreenderam os seus colegas: tinham preparado uma canção sobre a digestão dos alimentos!

Este intercâmbio de ideias e conhecimentos entre os diferentes ciclos foi muito positivo!


quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Falta de magnésio

     O magnésio é o quarto mineral mais abundante no corpo humano e é essencial para manutenção do bom estado de saúde. Encontra-se em grande escala nos ossos, no interior das células dos tecidos e em órgãos do corpo, nos músculos, e apenas cerca de 1% no sangue.
     É necessário para centenas de reações bioquímicas no corpo humano. Ajuda a manter a massa muscular, a normal função dos nervos, o ritmo cardíaco, apoia o sistema imunitário, e mantém os ossos fortes e saudáveis. O magnésio é absorvido principalmente no intestino delgado, e pessoas saudáveis absorvem normalmente entre 30% e 40% do magnésio que ingerem.
     Situações como fraqueza, apatia sem causa aparente, falta de concentração e de memória, depressão, maior sensibilidade ao stress, distúrbios neuromusculares, vertigens, dores de cabeça constantes, arritmias, alterações digestivas, são alguns sinais que podem ter como causa a deficiência de magnésio.
     Pode-se diminuir a carência, consumindo amêndoas, pinhões, farelo de trigo, flocos de aveia, pão integral, farinha de soja, cacau em pó, feijão, tofu ou espinafres.

Adaptado de: Revista Natural Magazine, último quadrimestre de 2015 - http://www.escolhasaudavel.com/Article-74-Magn-sio---O-mineral-chave-da-sa-de-e-longevidade.html  

Mariana Rocha (7.º ano)

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Onde nos situamos no nosso imenso Universo?

     Os alunos do 7.º ano foram desafiados pela professora de Físico-Química a escreverem uma carta a um "amigo extraterrestre" (que vive fora do nosso Superenxame Local) com o objetivo de o fazer chegar até às suas casas. Eis alguns dos resultados:

Diogo Sousa (7.º ano)
Mariana Pereira (7.º ano)
Matilde Alves (7.º ano)
Renata Pinto (7.º ano)




quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Tigre de Bengala

     O tigre de bengala é uma espécie ameaçada porque habita por vezes regiões onde o homem vive e por isso o homem causa a sua morte.

CURIOSIDADES

     Relativamente ao tigre de bengala:

  • pode medir  entre 1 a 3 metros de comprimento;
  • os seus dentes podem chegar a medir até mais de 10cm;
  • as suas garras podem chegar a medir até 8 cm;
  • pode viver até aos 20 anos.

     A sua mordida é a mais forte entre todos felinos.
     O tigre de bengala é carnívoro, alimentando-se dos seguintes animais: búfalos, veados, alces, coelhos, macacos e até pássaros e cobras.
Adaptado de: http://animaisemextincao11.blogspot.pt/p/tigre-de-bengala.html

Ani Soghmahian (5.ºB)

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

A Conservação da Natureza - 5.º ano

Os alunos do 5.º ano foram convidados a refletir, nas aulas de Ciências Naturais, acerca de alguns problemas relacionados com a forma como o Homem trata a Natureza e os seus seres vivos. De seguida apresentam-se alguns dos trabalhos preparados e apresentados pelos alunos.

5.º A

O estado do Ambiente

     O Homem não tem pensado no estado do ambiente, na vida dos outros seres vivos e na poluição que está a acontecer ultimamente. Neste artigo vou falar um pouco sobre o estado do ambiente.
Em primeiro lugar, o ambiente está a ficar poluído; o que devemos fazer é evitar deitar lixo para o chão e não destruir o habitat dos seres vivos. Esta situação tem vindo a acontecer porque as pessoas não respeitam os locais destinados a colocar o lixo, que são os caixotes do lixo e os ecopontos e por vezes deitam lixo para o chão.
     Em segundo lugar vou falar dos seres vivos ameaçados, como, por exemplo, o lince ibérico, a baleia azul e o urso polar. Estes animais estão em vias de extinção, devido, entre outras razões, à destruição do seu habitat. O que devemos fazer para ajudar estes seres vivos é reconstruir os seus habitats e devolvê-los ao seu devido local.
     Proteger o ambiente é muito importante, pois melhora a vida de todos os seres vivos, incluindo a nossa!

Luís Paulo (5.ºA)

Os ambientes atuais

     Hoje em dia, os ambientes estão muito poluídos devido a fenómenos naturais, ou também, mais frequentemente, à poluição causada pelo Homem.
     Chegámos à situação atual por causa do lixo deitado nos rios, no solo e, infelizmente, em quase todos os locais por onde o Homem passa. A poluição também é causada pelos incêndios (que são mais frequentes no Verão). Há duas situações de incêndios: os causados por fenómenos naturais, como os relâmpagos, e, os mais frequentes, situações causadas pelo Homem, como fogueiras, cigarros mal apagados e por vezes por derrame de combustível. Existem muitas espécies de animais em vias de extinção, como o lince ibérico e o panda gigante e algumas que se encontram mesmo extintas, como o dodó.
     Para se evitarem todos estes prejuízos, o Homem vai ter de parar de destruir o planeta Terra.

Matilde Gonçalves (5.ºA)

Páginas da Vida

Guilherme Aguiar (5.ºA)

5.º B

A Conservação da Natureza

30/09/2015
     Boa tarde, eu sou a jornalista Luísa Leal.
     Há alguns dias fui entrevistar algumas pessoas sobre o que achavam da extinção de várias espécies de seres vivos. Várias pessoas disseram-me que foi o Homem que causou a extinção de vários seres vivos, mas outras disseram-me que não foi ele.
     Como obtive respostas diferentes, fui fazendo outras perguntas, como: "Qual a situação em que se encontra o ambiente?"
     Algumas pessoas disseram-me que o ambiente não está assim tão bom, pois o Homem não está a protegê-lo, por espero que o Homem comece a conservá-lo.

Luísa Leal (5.ºB)

Rio Leça

     Era uma vez um rio que era muito poluído. As pessoas iam lá apanhar peixes e destruíram o seu habitat.
     Houve um dia que despejaram muito lixo e o rio ficou muito poluído, mas mais tarde, tiveram que recolher o lixo, deixando o rio mais limpinho.

Pedro Filipe Monteiro (5.ºB)

Os habitats

     Os habitats são importantes, porquesem eles os seres vivos ficam sem sítio para viver e extinguem-se.
     Hoje em dia estamos a melhorar a situação do ambiente, mas mesmo assim ele está ainda muito poluído.
     Para mim, o Homem teve alguma culpa, pois polui e provoca incêndios e desflorestação, razões que destroem os habitats.
     Uma das espécies de seres vivos ameaçados é o lince ibérico. As causas da sua situação são a caça dessa espécie e a diminuição do número de coelhos-bravos, seu principal alimento.
     Para contribuir e ajudar as espécies que estão ameaçadas, podemos não poluir, não provocar tantos incêndios e acabar com a caça excessiva.

Sara Moutinho (5.ºB)

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Factos loucos


  • 99% da Antártida é coberta por gelo;
  • Na cidade de Yuma, no Arizona, o sol brilha quase todos os dias (em média, 313 dias por ano);
  • Oymyak, no Leste da Sibéria, é o lugar povoado mais frio do mundo; em 1926 os termómetros registaram 71,2 graus negativos;
  • No Vale Da Morte, na Califórnia, a 10 de julho de 1913, os termómetros chegaram aos 56,7 graus Celsius;
  • Na ilha havaiana de Kauai, chega a chover 350 dias por ano;
  • É mais fácil aqueceres-te dando um abraço do que vestindo um casaco. Os corpos trocam calor entre si e não com o ambiente frio.
In: Visão Júnior nº128, janeiro 2015
Beatriz Mateus (7.º ano)

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

As árvores mais antigas

     Durante catorze anos, a fotógrafa Beth Moon, natural do Texas (EUA), viajou pelo mundo à procura das árvores mais antigas, praticamente poupadas à intervenção humana. Foi a lugares remotos na América do Norte, Europa, Ásia, Médio Oriente e África. Fruto dessa epopeia nasceu o livro Ancient Trees: Portraits of Time («Árvores antigas: Retratos do tempo»). Ela baseou-se em três critérios para selecionar as árvores: idade avançada, tamanho imenso ou história incrível.


Retirado de http://www.audacia.org/v2/wp-content/uploads/2015/02/Aud_Mar%C3%A7o2015_Pag50_A-694x340.jpg

Duarte Duarte (6.º ano)

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Água em Marte

     “Curiosity”, o veículo da NASA que se encontra a explorar a superfície de Marte, descobriu a existência de todos os elementos necessários para que tenha existido vida ao nível microbiológico durante alguns períodos do passado do planeta.
     "Há mais humidade do que esperávamos. Marte não é o planeta seco que pensávamos. Em certas circunstâncias, existe água líquida em Marte", disse Jim Green, diretor de ciência planetária da Nasa, numa conferência de imprensa em Washington, nos Estados Unidos.



     Ainda não foi determinada qual a fonte da água. Os cientistas admitem as hipóteses de vir de gelo existente no interior do planeta, de lençóis de água salgada ou de ser o resultado da condensação na atmosfera marciana.
     “Estou mais inclinado para a ideia de que vem da atmosfera, apanhada por sais deliquescentes (absorvem a humidade do ar e depois se liquefazem), tais como o perclorato e o cloro”, disse Alfred McEwen, um dos responsáveis pela investigação.
Os cientistas desenvolveram uma nova técnica para analisarem os mapas da superfície marciana obtidos pela nave da NASA de reconhecimento da órbita de Marte. As marcas escuras que vemos na superfície do planeta foram analisadas pelos investigadores e tudo aponta para que tenham sido criadas por água salgada.
      A NASA procurará levar mais longe as investigações em torna da existência de água e de vida em Marte. Para tal, tenciona enviar uma missão com seres humanos até ao planeta vermelho. “Enviaremos, num futuro muito próximo, cientistas para lá”, disse Jim Green. Ao longo dos próximos três anos, três naves espaciais vão seguir para Marte. A NASA planeia a sua primeira viagem tripulada a Marte em 2030 e conta ter especialistas a viver no planeta durante seis meses.


Mariana Rocha (7.º ano)

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Golfinhos cor-de-rosa

Boto cor-de-rosa do rio Amazonas


Adaptado de http://wwf.panda.org/what_we_do/endangered_species/cetaceans/about/river_dolphins/pink_river_dolphin/

Sobre um golfinho cor-de-rosa de outra espécie (golfinho nariz-de-garrafa), uma notícia recentemente publicada:

Golfinho cor-de-rosa avistado nos EUA

Um raro exemplar de golfinho albino cor-de-rosa foi avistado no lago Calcasieu, no estado do Louisiana, EUA, e tornou-se a estrela das redes sociais.

"Pinky", como foi batizada pela população, foi avistada pela primeira vez em 2007 e é um dos ex-líbris entre a comunidade de pescadores daquela região. Vista várias vezes ao longo dos verões, conseguir cruzar-se com ela tornou-se numa pequena recompensa para quem passa horas a fio na água. Este verão, multiplicaram-se os encontros.
Erick Rue, do Calcasieu Charter Service, contou à revista "Newsweek" que o primeiro avistamento, ainda "Pinky" era bebé, aconteceu em 2007. "Vinha em direção à costa e a água estava mesmo muito calma. Vi um grupo de golfinhos e algo me pareceu diferente num deles. Esperei. Quando voltaram à superfície, um era cor-de-rosa! Era maravilhoso", lembrou Rue, que ao longo dos anos conseguiu tirar centenas de imagens.
Apesar de não ser caso único entre os golfinhos, existem muito poucos exemplares de golfinhos rosas no mundo. "Pinky" será albina, segundo a teoria que prevalece na região, já que os golfinhos albinos não são brancos, mas ganham uma pigmentação cor-de-rosa.
"Cem por cento rosa", exclama Rue, que recusa a teoria de que"Pinky" seja um exemplar do golfinho do Amazonas, que é naturalmente cor-de-rosa. "Sei que existem golfinhos no Amazonas, mas são um pouco feios e manchados. Este é mesmo de um rosa suave de uma ponta à outra".
A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOOA) dos EUA têm registo de apenas mais dois casos semelhantes no Golfo do México, um avistado pela primeira vez em 1994 e outro em 2003.

Rita São Bento (6.º ano)

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Vacina da malária tem luz verde da Agência Europeia do Medicamento

     A Agência Europeia do Medicamento (EMA) acaba de dar um parecer científico positivo a uma vacina para a malária. Não será vendida na União Europeia, pelo que não se destina a viajantes, mas sim ao combate da malária principalmente nas crianças africanas. É atualmente a vacina experimental mais promissora contra a malária (ou paludismo), que mata, em média, 1200 crianças por dia na África subsariana (região localizada a sul do deserto do Sara).

     A vacina destina-se a imunizar bebés contra a malária mais grave, causada pelo parasita Plasmodium falciparum, transportado pelo  mosquito Anopheles (na foto), e oferece também proteção para a hepatite B. O estudo foi efetuado num grupo de crianças com idade inferior a um ano, com uma amostra total de perto de 15.500 crianças de sete países africanos (Burkina-Faso, Gabão, Gana, Malawi, Moçambique, Quénia e Tanzânia).
     A eficácia da vacina baixa ao fim de um ano e, por esse motivo, a EMA sublinha a importância de se usarem outras medidas protetoras, como as redes mosquiteiras tratadas com inseticidas.
     Antes da sua difusão, ainda será necessária a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que deverá decidir em outubro se a vacina deve ou não ser aplicada, dada a sua eficácia limitada. A isso há que juntar a decisão das autoridades de saúde dos países onde a vacina vier a ser utilizada. O papel da EMA foi o de avaliar a qualidade, segurança e eficácia da vacina, para ajudar a facilitar o acesso a novos medicamentos a pessoas que vivam fora do espaço da União Europeia.

Adaptado de:

Mariana Rocha (6.º B)

Ouriço-cacheiro

     Apesar do seu aspeto, é um animal inofensivo e é um dos únicos mamíferos que apresenta o corpo revestido por espinhos. Tem como base na sua alimentação vários invertebrados (insetos, minhocas, larvas, caracóis), embora também se alimente de ovos, frutos, sementes e pequenos vertebrados (anfíbios).
     O seu corpo maciço está coberto por cerca de 6000 espinhos longos e aguçados, que conferem diferentes tonalidades de cor ao ouriço. Apresenta patas curtas, focinho pontiagudo e orelhas pequenas. O ventre não possui espinhos e está coberto de pelos.
     Quando se sente ameaçado por predadores, o ouriço enrola-se, parecendo uma “bola de espinhos”, de modo a esconder as suas pequenas patas e as áreas mais desprotegidas - áreas sem espinhos, como, por exemplo, o ventre. Os espinhos são usados apenas como proteção contra predadores.
     Esta espécie de animais hiberna quando os recursos alimentares diminuem e a descida da temperatura torna incomportável a manutenção da temperatura do corpo. Antes de hibernar, os ouriços têm que engordar bastante para sobreviverem durante esse período, em que a sua temperatura desce, o ritmo cardíaco diminui bastante e o funcionamento dos órgãos internos é reduzido. Em Portugal, este comportamento verifica-se apenas nos indivíduos que vivem em zonas de maior altitude.
     Por terem o corpo coberto de espinhos, é difícil pensar como os ouriços-cacheiros se reproduzem. Estes são manobráveis e, na época de reprodução, quando o macho faz uma “dança” à volta da fêmea, esta baixa-os de forma a ficarem deitados sobre o seu corpo, permitindo o acasalamento.



Adaptado de: 

Mariana Rocha (6.º B)

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Buldogue francês

     O Buldogue francês é uma raça que encanta todos, principalmente os fãs dos "cães de cara amassada".

País de origem:  França
Ano:  por volta de 1800
Função original:  cão de colo
Função atual:  cão de companhia
Pelagem:  lisa, curta, macia e brilhante
Peso médio:  8kg a 14kg
Tamanho:  aproximadamente 35cm
Expectativa de vida:  12 a 14 anos

História e Origem

   
     O Buldogue francês é uma raça que deve a sua existência a pelo menos três países: Inglaterra, França e EUA. A Inglaterra ajudou com a base da raça, que foi o antigo buldogue. Criadores franceses transformaram estes pequenos buldogues num tipo francês distinto, e criadores americanos foram os primeiros a exigir as tão conhecidas orelhas de morcego.
     Hoje, os buldogues franceses são cães muito especiais, excelentes como cães de companhia. O seu focinho engraçado e o seu temperamento divertem muito as pessoas, sendo difícil passear com um bulldog francês sem chamar a atenção.
Ana Rita Queijo (5.º A)

quinta-feira, 11 de junho de 2015

O corpo humano

Duarte Duarte (5.º A)

Fototropismo

     Fototropismo é a designação dada ao movimento dos seres vivos em reação a estimulos luminosos, especialmente das plantas. Este movimento pode ser em direção à fonte de luz (fototropismo positivo), em sentido oposto a esta (fototropismo negativo) ou perpendicular à direção desta (fototropismo transversal).
     O fototropismo nas plantas é tal que o caule apresenta reação positiva, isto é alonga-se em direção à luz, e a raiz reação negativa, conduzindo a um crescimento desta afastando-se da fonte luminosa.
     Quando se ilumina um caule de maneira unilateral, na face iluminada ocorre destruição pela luz de um tipo de hormonas vegetais - auxinas -, o que inibe o crescimento naquela região. Com isso, o lado que permanece no escuro cresce mais, determinando a curvatura do caule em direção à fonte luminosa.  
     Nas raízes, ao contrário, a inativação das auxinas presentes na face iluminada favorece o seu crescimento: daí a curvatura desses órgãos em direção oposta à fonte de luz.

             
Ana Rita Queijo (5.º A)

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Células e seus constituintes


Fernando Jorge (5.º A)

Pandas

     Devido às mudanças climáticas, à desflorestação e aos incêndios, que provocam a destruição do seu habitat, os pandas entraram num processo de extinção. Os pandas vivem nas florestas das regiões montanhosas do sudeste da China (esta região é o seu habitat natural).
     São omnívoros, pois alimentam-se principalmente de rebentos de bambu, de folhas e de carne. O panda de Sichuan apresenta a conhecida pelagem preta e branca. As orelhas, o nariz, os pelos em torno dos olhos, os ombros e os membros são escuros. Os olhos são pequenos.
     Além da destruição das florestas de bambu, a baixa taxa de natalidade e alta taxa de mortalidade infantil tem agravado o risco de extinção da espécie. A caça indiscriminada, que ocorria em grande escala no passado, também contribuiu para a dizimação da espécie. Hoje, a caça de pandas é combatida com rigor na China. A partir de 1997 passou-se a punir os infratores com uma pena de 20 anos de prisão.

Adaptado de :

Mariana Rocha (6.º B)

terça-feira, 26 de maio de 2015

Grandes carnívoros em extinção

     Leões, focas, ursos e outras espécies de grandes predadores estão a desaparecer dos seus habitats. Em consequência, é cada vez mais frágil o equilíbrio em diversos ecossistemas por todo o mundo, sobretudo no Sudeste da Ásia, o Sul e o Leste de África e a Amazónia, na América. Em 31 espécies dos maiores carnívoros da Terra, resta apenas um quarto da sua população. Outras 17 espécies, só dispõem de metade da sua área original.



Duarte Duarte (5.º A)

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Um peixe com sangue quente?

     O peixe-cravo (Lampris guttatus), habitante das profundezas dos oceanos, é o primeiro peixe conhecido a ter sangue quente, revelaram cientistas norte-americanos na edição da revista Science.

     Este peixe comestível é redondo, prateado e com barbatanas vermelhas, vive em águas oceânicas e pode atingir até dois metros de comprimento.

     Quando os cientistas colocaram sensores de temperatura em peixes-cravos, descobriram que a temperatura média dos seus músculos era superior à das águas onde o peixe passa a maior parte do seu tempo.

     O peixe-cravo gera calor através de um bater constante das suas barbatanas peitorais e possui camadas de gordura em torno das brânquias, do coração e dos tecidos musculares que ajudam a conservar esse calor. Também consegue impedir perdas de calor graças a pequenos vasos sanguíneos que transportam o sangue quente vindo do interior do corpo e que, ao envolverem as veias situadas junto das brânquias, aquecem essas veias.

     Este autêntico sistema de aquecimento interno permite ao peixe-cravo manter o seu cérebro aquecido, o que melhora o desempenho cerebral, e os seus músculos mais ativos, o que o faz nadar e apanhar as suas presas mais depressa, sendo um predador muito ativo, que consegue caçar presas ágeis tais como lulas e percorrer grandes distâncias.

     “Nunca tínhamos visto nada deste tipo nas brânquias de outros peixes até aqui”, diz Nicholas Wegner. “Trata-se de uma inovação interessante destes animais, que lhes confere uma vantagem competitiva.”


Adaptado de http://www.publico.pt/ciencia/noticia/peixe-de-aguas-profundas-e-frias-tem-sangue-quente-1695781


terça-feira, 5 de maio de 2015

Artigos de opinião - Proteção da Natureza

     Apresentam-se de seguida algumas das reflexões apresentadas pelos alunos do 8.º ano, no âmbito da disciplina de Ciências Naturais.

 Maria Vales Ana Beatriz e Inês ReisCatarina Silva e Renata Reis  Inês Castro Ana Pinho e Eduarda Moutinho  Frederico Costa e João Bernardo  Rodrigo Dias Rui Nunes Filipe Barros Rita Moreira e Raquel Cardoso   Ruben Ramos

  Nota: Dado que são elementos de avaliação, não se apresentam quaisquer correções nos trabalhos aqui publicados, pelo que poderão conter imprecisões.

(8.º ano)

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Vida selvagem em perigo

     Em África existem 32 mil leões. Há cinquenta anos, eram 100 mil. O número de girafas também diminuiu. Em 2000, eram cerca de 140 mil, atualmente são 80 mil. A razão para este declínio é a invasão humana dos seus habitats, para os converter em áreas agrícolas e povoações.
     Existem nove espécies de girafa. O Quénia é o país onde vive o maior número destes animais, que são os mais altos do mundo, e o único onde convivem as três subespécies. O Governo queniano comprometeu-se a garantir que as vai proteger no presente e no futuro.
     Apenas nove países africanos têm pelo menos mil leões. A Tanzânia, com cerca de 13 mil, é onde subsistem mais. No oposto, foi na Guiné-Bissau que a redução foi mais acentuada.



Duarte Duarte (5º A)


sexta-feira, 24 de abril de 2015

A intolerância ao glúten

O que é o glúten?

O glúten é uma proteína presente no trigo, na aveia, na cevada e no centeio.

O que é a intolerância ao glúten?

A intolerância ao glúten é uma má reação do organismo perante a presença de alimentos com este tipo de proteína.

Quais as alterações ocorridas no organismo perante a intolerância ao glúten?

Havendo uma predisposição genética, a ingestão de pequenas quantidades de alimentos que contenham glúten desencadeiam, no intestino delgado, uma inflamação crónica que pode ocorrer em qualquer idade, sendo mais comum no primeiro ano de vida.
Num indivíduo saudável, a parede do intestino é coberta por vilosidades e microvilosidades, cuja função é aumentar a área de absorção de nutrientes. No entanto, no celíaco, devido ao glúten, o revestimento mucoso do intestino é danificado e estas vilosidades ficam muito reduzidas. Devido a essa redução da área intestinal, a absorção de nutrientes como proteínas, gorduras, hidratos de carbono, vitaminas e minerais, é limitada, originando má nutrição.

Quais são os sintomas?

Este processo é acompanhado por uma série de sintomas que varia de pessoa para pessoa.Os sintomas mais comuns são:
Diarreia frequente, de 3 a 4 vezes ao dia, com grande volume de fezes;
Vómito persistente;
Irritabilidade;
Perda de apetite;
Emagrecimento sem causa aparente;
Dor abdominal;
Abdómen inchado;
Palidez;
Anemia;
Diminuição da massa muscular.

Adaptado de www.tuasaude.com


Mariana Rocha (6.º B)


quarta-feira, 15 de abril de 2015

Os animais marinhos


Duarte Duarte (5.º A)

Chapim-azul

     É uma ave muito difundida e comum, desde áreas temperadas a subárticas da Europa e Ásia Ocidental, em florestas decíduas e mistas. A sua especialidade é procurar os insetos nas fendas e na casca dos ramos das árvores. Por isso há quem pense (erradamente) que eles comem os frutos das árvores.
     Na Córsega, os chapins que ocupam as áreas de carvalhos perenes iniciam a nidificação quando nascem as folhas que lhes proporcionam os insetos de que se alimentam, enquanto que no continente europeu os que ocupam os carvalhos caducifólios nidificam três a quatro semanas antes, porque as folhas neste tipo de carvalhos nascem mais cedo. As duas populações referidas, separadas pelo mar, podem ser consideradas como populações adaptadas aos seus habitats, uma vez que as suas épocas de nidificação estão sincronizadas com a disponibilidade de alimento.
     Esta espécie de pássaros trata-se de uma das mais coloridas da nossa avifauna florestal. Geralmente, possuem um barrete azul, lista ocular preta e a face branca, enquadradas por um colar preto conferindo-lhe uma máscara facial. É uma ave residente, isto é, a maioria destas aves não migra. Apresenta pequena dimensão, sendo mais curto do que o Chapim-real.


Adaptado de :

Mariana Rocha (6.º B)

terça-feira, 14 de abril de 2015

Íbis

     O íbis é encontrado na Europa meridional, no norte da África, na América do sul e na Austrália. No antigo Egito era uma ave sagrada (Ibis sagrado), criada nos templos e enterrada mumificada junto aos faraós. Tot, o deus do tempo e do universo, era representado como tendo a cabeça de um íbis. Por que é que os egípcios criavam esta ave? Provavelmente, porque ela surgia na época da cheia anual do Nilo, que tornava possível a agricultura e assim a própria sobrevivência dos egípcios.
     Algumas espécies de íbis estão hoje em risco de extinção. 




Ana Rita Queijo (5.º A)

segunda-feira, 30 de março de 2015

Os inseparáveis de Angola

     Não é em vão que os Agapornis também são conhecidos como "Inseparáveis " e "Aves do Amor" uma vez que estes pequenos e alegres papagaios, depois de escolherem uma companheira, lhes dedicam fidelidade eterna. Por esta razão, o melhor é tê-los só aos pares.

Uma Vida Inseparável

     Os Inseparáveis ou Agapornis são pequenos papagaios oriundos de África. Vivem - como quase todos os papagaios - em boa harmonia com os seus congéneres. Os machos e as fêmeas destes pássaros temperamentais e donos de cores magníficas vivem juntos e acasalam para sempre. Esses "casais" estão quase sempre muito juntos e limpam mutuamente as suas penas com grande zelo e uma dedicação afetuosa. É a esta estreita e expressiva atitude de casal que os pequenos papagaios devem o seu nome de "Inseparáveis" ou "Pássaros do Amor". Esta última designação é a tradução do nome científico do género, Agapornis.

Ana Rita Queijo (5.º A)

quinta-feira, 26 de março de 2015

Os benefícios do chá

     Todos os chás (branco, preto, verde, etc) derivam da mesma planta: a Camellia sinensis, mas diferem consoante o processo de oxidação a que são sujeitos, modificando a cor das suas folhas, o seu aroma, sabor, entre outros fatores. Cada chá é benéfico para uma certa área da saúde.
     Existem outras bebidas, designadas de infusões, feitas a partir de raízes, folhas, flores ou casca de diversas plantas,  como por exemplo:
  • Camomila: os seus efeitos tranquilizantes são muito conhecidos, bem como o poder calmante que tem sobre problemas de estômago;
  • Cidreira: indicado para combater cólicas e gases. É ainda um calmante natural para estados de nervosismo e de insónia;
  • Dente-de-leão: desintoxica o fígado, estimulando o seu funcionamento saudável;
  • Gengibre: para além de acalmar o sistema digestivo, tem um efeito natural que fornece energia;
  • Hortelã/Menta: relaxa os intestinos, incentivando o seu funcionamento pleno e regular, sendo ainda aconselhado para perturbações de estômago;
  • Maçã: é antidiarreico e é o auxiliar perfeito para uma boa digestão. Tem ainda propriedades sedativas;
  • Valeriana: auxilia nas perturbações do sono, sendo um substituto natural dos vulgares comprimidos para dormir;
  • Equinácea: ajuda no tratamento de gripes, infeções respiratórias, infeções urinárias, candidíases, dores de dentes, inflamações nas gengivas, artrite reumatoide e doenças virais ou bacterianas, pois fortalece o sistema imunológico.
     
     Como qualquer outro alimento ou bebida, o chá pode ter efeitos secundários se for ingerido em excesso, ou em caso de alergias.

                                                                                        Adaptado de: http://casadocha.com/artigos/os-beneficios-cha e http://www.tuasaude.com/equinacea/ 


Mariana Rocha (6.º B)

quarta-feira, 25 de março de 2015

Procurando o par

     Existem cerca de 6547 espécies de répteis e na maioria, os dois sexos apresentam muitas diferenças: tamanho, forma ou cor, enquanto adultos. Por exemplo, os machos de todos os crocodilos e de muitos lagartos são maiores do que as fêmeas; todavia, na maior parte das serpentes e em algumas tartarugas aquáticas acontece o contrário e a fêmea é a maior.

     Os répteis reproduzem-se só em determinadas épocas do ano, tal como muitos animais, e, entre os répteis, existem diferentes sistemas para encontrar o par. Por exemplo, as serpentes macho podem descobrir as fêmeas através do olfato; os crocodilos, sobretudo durante a noite, emitem uns ruídos que são «chamamentos» para atrair as fêmeas e afugentar os rivais.
Exemplos de alguns comportamentos noutros animais:

- A família Agamidae

Estes animais têm uma cabeça grande, crista e papada de cores muito vivas; quando querem atrair uma fêmea ou intimidar um adversário, assumem posições apelativas e executam movimentos de ostentação que fazem sobressair as suas cores.

- Os lagartos Sauromalus


Dos desertos americanos, estes animais, não se conformam com um só parceiro e cada indivíduo de um e outro sexo copulam (acasalam) com vários indivíduos do sexo oposto, garantindo, assim a fertilização dos ovos.




Adaptado do livro "Os Répteis" da Editorial Notícias.
Matilde Serra (6.º B)


terça-feira, 24 de março de 2015

Anfíbio gigante que viveu há 200 milhões de anos descoberto em Portugal

     Há 200 milhões de anos terá vivido em Portugal uma criatura semelhante a uma salamandra gigante, com dois metros de comprimento, que terá sido um dos maiores predadores da Terra na altura da ascensão dos dinossauros. Os ossos da criatura semelhante a uma salamandra foram encontrados e escavados em rochas de um antigo lago na região de Loulé no Algarve, pelo que a nova espécie de anfíbio recebeu o nome de Metoposaurus algarvensis

     O Metoposaurus algarvensis «era tão comprido como um pequeno carro e tinha centenas de dentes afiados na sua grande cabeça chata. Este era o tipo de predador feroz que os primeiros dinossauros tinham que enfrentar, muito antes dos dias de glória do T. rex e Brachiosaurus».

     De acordo com os paleontólogos, os Metoposaurus algarvensis terão desaparecido há 201 milhões de anos, muito antes do desaparecimento dos dinossauros, durante a extinção em massa que marcou o fim do Período Triásico, quando o supercontinente Pangea se começou a dividir em vários continentes.

     A descoberta dos ossos em Loulé indica que estes animais estavam geograficamente mais dispersos do que se pensava até agora, dado que anteriormente já tinham sido encontrados vestígios de presença em África, na Europa e na América do Norte. No entanto, os restos fósseis encontrados em Portugal revelam diferenças ao nível da estrutura do crânio e da mandibula indicando que o Metoposaurus algarvensis pertencia a uma espécie distinta. 

O Planeta Terra


Matilde Serra (6.º B)

segunda-feira, 16 de março de 2015

Inseto mata palmeiras

     O escaravelho-vermelho mede pouco mais de três centímetros, tem pintinhas e um apetite devorador. Chegou a Portugal (ao Algarve) vindo da Polinésia, passando pelo norte de África. Desde 2007, e só em Lisboa, já matou mais de 500 palmeiras. Ele alimenta-se dos tecidos tenros da árvore. Quando afeta os tecidos que produzem as folhas, estes morrem e a palmeira apodrece. Sinais da presença do escaravelho são furos na base da palmeira, palmas roídas ou falta delas em cima.


Retirado de: http://www.audacia.org/v2/article/inseto-mata-palmeiras/

Duarte Duarte (5.º A)


sexta-feira, 13 de março de 2015

Perturbações do equilíbrio dos escossistemas (I)

     O funcionamento harmonioso dos ecossistemas naturais pode ser perturbado por catástrofes naturais ou através de ações humanas, que podem causar, entre outras consequências, a destruição de habitats e a extinção de espécies. Os trabalhos seguintes foram realizados no âmbito deste tema, pelos alunos do 8.º ano.

Nota: Ao contrário de todos os outros artigos publicados até hoje neste blog, e por se tratar de trabalhos sujeitos a avaliação, não foi feita qualquer revisão, pelo que é possível a existência de incorreções.

Catarina Silva


Beatriz Pinho

 
Rita Machado


 Pedro Antero


Iara Maubert


Rui Fontes


Leonor Vales


Frederico Costa

Ruben Ramos

(8.ºA)