segunda-feira, 24 de abril de 2017

Seca mata vida de um rio

     O rio Pilcomayo, que separa o Paraguai e a Argentina, está a secar. No passado verão – que no hemisfério sul começa a 21 de dezembro – atingiu o nível mais baixo dos últimos 19 anos. A situação foi tão grave que provocou a morte de grande parte da fauna, entre peixes, crocodilos e capivaras, e também de vacas dos criadores que dependem do rio para dar de beber aos animais.


Duarte Duarte (7.º A)

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Dodó - uma ave não voadora, a espécie extinta das Ilhas Maurícias

     O dodó, também chamado de dronte (nome científico: Raphus cucullatus), foi uma ave não‐voadora endémica das ilhas Maurícias, uma das ilhas Mascarenhas na costa leste de África, perto de Madagáscar.
     A ave mais próxima geneticamente foi a também extinta Solitário-de-Rodrigues, também da subfamília Raphidae, da família dos pombos; sendo que a mais semelhante ainda viva é o Pombo-de-Nicobar. Durante algum tempo, pensou-se erradamente que o dodó branco existisse na ilha de Reunião.
     O dodó tinha cerca de um metro de altura e podia pesar entre 10 a 18 quilogramas na natureza. A aparência externa é evidenciada apenas por pinturas e textos escritos no século XVII e, por causa dessa considerável variabilidade, levando-se em conta que poucas descrições são conhecidas, a aparência exata é um mistério. Também não se conhece exatidão o seu habitat e comportamento. Tem sido descrito com plumagem cinza acastanhada, patas amarelas, um tufo de penas na cauda, cabeça cinza sem penas, e bico preto, amarelo e verde. A moela ajudava a ave a digerir os alimentos, incluindo frutas, e acredita-se que o principal habitat tenha sido as florestas costeiras nas áreas mais secas da ilha. Presume-se que o dodó tenha deixado de voar devido à facilidade de se obter alimento e a relativa inexistência de predadores na ilha Maurícia.
     A primeira menção ao dodó que se conhece pertenceu a marinheiros holandeses em 1598. Nos anos seguintes, o pássaro foi caçado por marinheiros famintos. Os seus animais domésticos e espécies invasoras foram introduzidas durante esse tempo, competindo com a espécie.
     A última ocasião em que comprovadamente o dodó foi visto data de 1662. A extinção não foi imediatamente noticiada e alguns consideraram-na uma criatura mítica. No século XIX, pesquisas conduziram a uma pequena quantidade vestígios, quatro espécimes trazidos para a Europa no século XVII. Desde então, uma grande quantidade de material subfóssil foi recolhido nas Maurícias, a maioria no pântano Mare aux Songes. A extinção do dodó, apenas um século após a sua descoberta, chamou a atenção para um problema previamente desconhecido da humanidade: o desaparecimento por completo de diversas espécies.


Henrique Carvalho (5.º A)