terça-feira, 26 de julho de 2016

Buracos azuis

     Os buracos azuis - também chamados muitas vezes de cavernas verticais - são cavernas subaquáticas, consideradas falhas geológicas e que se podem encontrar em pleno oceano. A cor exótica deve-se à baixa temperatura da água, mas, ao contrário dos buracos negros, os azuis têm profundidade conhecida. Podem-se formar de várias maneiras. O Grande Buraco Azul, por exemplo, formou-se há milhares de anos, devido à ocorrência de precipitação que, de forma gradual, corroeu as rochas vulcânicas da região, que contêm titânio e que foram transportadas até ao oceano.  Já o Watling, também nas Bahamas, fica no meio da terra e formou-se por causa de uma enorme erosão de calcário no local e devido à ocorrência excessiva de precipitação.
     Descobertos pela primeira vez por Jacques-Yves Cousteau (um oficial da marinha francesa, documentarista, cineasta, oceanógrafo e inventor mundialmente conhecido do século XX), são atração turística, em especial para mergulhadores, tanto profissionais como amadores. Para além disso,  devido às suas qualidades térmicas e condições de segurança, atraem grande diversidade de vida marinha, incluindo peixes tropicais, tubarões de várias espécies e formações de corais.  O buraco azul mais profundo conhecido (até ao momento) é o Dean’s Blue Hole, que fica em Long Island, nas Bahamas.


     Uma caverna submersa no Belize confirmou as causas que levaram ao fim da civilização Maia, através de análises realizadas há alguns anos a minerais, sedimentos e corais. Esta pesquisa mostrou que houve um período de seca extrema entre 800 d.C e 900 d.C, que coincide com o momento em que a civilização Maia começou a diminuir. A partir daí, os Maias entraram em declínio económico e cultural, perderam influência com a ascensão de outros povos e acabaram dominados pelos espanhóis.  



Mariana Rocha (7.º A)